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Temer quer manter ministros denunciados, se como ele todos são sujos então "que fiquem todos"
Redação

Temer pode rever sua posição tida após as delações da Odebrecht, onde afirmou que teria uma "linha de corte" de integrantes do governo que tivesse seu nome envolvidos em denuncia de corrupção. Afinal de contas, ele mesmo esta envolvido em escândalos de corrupção, e como vimos nos últimos acontecimentos, não esta muito disposto a deixar o cargo. Atuando agora na linha "se todos somos corruptos, que fiquemos todos".

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O presidente Michel Temer deve ser denunciado nos próximos dias pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por crimes citados na delação da JBS, e agora busca manter também os ministros que forem alvos de denúncia. Revendo sua "linha de corte" que estabeleceu após as delações da Odebrecht, onde tentava passar um cínico perfil anti corrupção.

Isso é parte das novas disputas política entre o governo e Rodrigo Janot, uma vez que após as delações da JBS, Temer vem tentando trabalhar com a tese de que o PGR age politicamente ao investigar os relatos do empresário Joesley Batista e de outros executivos do grupo.

O discurso do governo agora é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atua para "desestabilizar o governo" e os políticos de maneira geral. Temer também viu em todo seu período curto de governo diversos políticos próximos deixarem o governo ou serem caçados, mostrando a fragilidade do golpista.

Nesse sentido, ter mais ministros "cortados" acentuaria a crise, e faria Temer perder ainda mais aliados. A política de Temer agora é tudo para se manter no governo, nesse sentido não cabe mais a demagogia anti corrupção, em um congresso conhecidamente corrupto. Assim, se todos "estão sujos" o melhor é se juntar, segundo o jornal Folha de São paulo, a equipe de Temer "entende que o peemedebista deverá preservar seus ministros, apelar para o espírito de corpo da classe política e, no limite, defendê-los das acusações, a fim de garantir sua própria proteção contra as investidas da PGR".

Uma vez que, se o próprio presidente esta acusado, se ele "cortar" ou outros corruptos, essa política poderia se voltar contra ele mesmo, e dar mais força para ser também "cortado".

Após ter passado pelo julgamento do TSE, o presidente busca apoio dos partidos aliados para barrar na Câmara denúncia que Janot deve fazer contra ele. Necessitando ter o apoio de dois terços da Câmara para que o processo não seja aberto no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo a Folha, "a revisão da regra de afastamento de ministros denunciados funcionaria como um gesto de solidariedade e poderia garantir apoio a Temer".

A solidariedade para que sigam esquemas de corrupção e privilégios, onde a justiça julga de acordo a interesses políticos e de forma autoritária e arbitraria, e os políticos fazem seus jogos e camarilhas para manterem a impunidade. Enquanto Temer se mantém no poder e busca "mostrar serviço" tentando aplicar as reformas. Toda a "solidariedade" entre os "de cima", serve para manter de pé esse regime podre e potencializar as reformas contra os trabalhadores, a juventude e os setores oprimidos.

 
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