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FIT
Argentina: a Frente de Esquerda apresentará listas unitárias em todo o país
Redação

À meia-noite desta segunda-feira se inscreveu a lista da FIT (Frente de Esquerda e dos Trabalhadores) na província de Santa Fe, como parte de um acordo comum em todo o país.

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Na meia-noite da segunda-feira, quando vencia o prazo legal, se inscreveram as listas da Frente de Esquerda para as eleições municipais na província de Santa Fe, como parte de um acordo nacional que se conseguiu neste mesmo dia.

As listas da Frente de Esquerda se propõem apresentar uma alternativa política dos trabalhadores frente ao governo ajustador de Macri e dos governadores, e frente à "oposição" que ajudou Macri a passar todas as leis no Congresso - seja do Partido Justicialista/Frente para la Victoria (partido de Cristina Kirchner) ou da Frente Renovadora (que hoje forma parte da aliança de Sergio Massa e Margarita Stolbizer) - com um programa de medidas para que os capitalistas paguem pela crise.

O acordo inclui as candidaturas do ex-candidato presidencial da Frente de Esquerda, Nicolás Del Caño (dirigente do PTS, organização irmã do MRT na Argentina) a deputado federal e Nestor Pitrola (PO) a senador federal, ambos pela província de Buenos Aires; pela Cidade de Buenos Aires (Capital), Myriam Bregman (PTS) encabeçará a lista de legisladores e Marcelo Ramal (PO) a de deputados federais; Liliana Olivero (Izquierda Socialista) estará à frente da lista de deputados federais em Córdoba; e os referentes do PTS Noelia Barbeito para deputada federal por Mendoza; Octavio Crivaro para deputado federal por Santa Fe; Alejandro Vilca para deputado federal pela província de Jujuy e Raúl Godoy para deputado federal pela província de Neuquén, entre outros.

A Frente de Esquerda e dos Trabalhadores e seus três partidos integrantes apresentarão listas em mais de 20 províncias, para as PASO e as legislativas de outubro, assim como para as eleições de legisladores e vereadores que se realizarão na maioria das províncias.

Trata-se de um grande exemplo político para o Brasil e para toda a América Latina, uma frente político-programática que defende a independência de classe dos trabalhadores frente a toda variante patronal ou da burocracia sindical, e luta por um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo. O PTS, que se colcoa na primeira fileira de cada processo da luta de classes, ombro a ombro nas ruas com os trabalhadores, apresentará milhares de candidatos operários para que as lutas nos locais de trabalho tenham expressão política, e para ligar a militância sindical à militância política, dando passo para o surgimento de uma organização política revolucionária dos trabalhadores na Argentina.

 
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