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REFORMA TRABALHISTA
Senado votará Reforma Trabalhista que destrói a CLT neste mês de junho
Redação

Com atraso de somente 7 dias do calendário original proposto pelo governo Temer, o Senado de políticos corruptos e privilegiados pretende aprovar a Reforma Trabalhista no dia 28/6, um dos maiores ataques aos direitos trabalhistas e sociais da história do país.

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Foto: EBC

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), mantém a previsão de que o projeto será votado ainda este mês no plenário. A oposição petista comemorou o pequeno atraso, mas admite que o projeto deve ser votado ainda em junho no plenário.

A tramitação continua apesar da imensa impopularidade do governo golpista e das próprias reformas. No dia 30 de junho acontecerá um novo dia de greve geral, chamado pelas centrais sindicais contra as reformas da previdência e trabalhista, contra a lei da terceirização e pelo #ForaTemer.

O acordo firmado mais cedo entre senadores da base governista e da oposição fará com que a reforma seja votada em 20 de junho na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) – o calendário original previa votação uma semana antes, dia 13. Assim que o tema for apreciado na CAS, o tema vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia seguinte, 21 de junho, quando Jucá, que é o relator do tema no colegiado, deverá apresentar o relatório. O tema deve ser votado uma semana depois, em 28 de junho, pela manhã na CCJ e, então, estará pronto para apreciação no plenário no mesmo dia.

Entenda melhor a Reforma Trabalhista: Relatório da Reforma Trabalhista é um crime contra os trabalhadores!

Com esse calendário, Jucá reafirma o cronograma do governo que prevê votação da reforma trabalhista ainda em junho no plenário do Senado – última etapa antes da sanção presidencial. Por isso, os senadores da base avaliam que, no fim do processo, não haverá atraso na tramitação.

A oposição petista comemora pequenas “vitórias” que são parte da estratégia de passividade e desgaste do governo Temer, que busca fazer acordos com os golpistas para recompor o regime político de que são parte, cheio de corrupção e lucros aos empresários e privilégios aos políticos, juízes e altos-funcionários. É isso que leva o senador Paulo Paim (PT-RS) a dizer que "é uma vitória importante para nós para que a população conheça melhor o projeto", enquanto a CUT, maior central sindical do país e dirigida pelo PT, não divulga com força a greve geral do dia 30 de junho nem constrói assembleias e comitês de base para dar vazão e ampliar o ativismo entre os trabalhadores e, assim, não apenas atrasar a votação em uma semana mas derrubar as reformas e o governo golpista.

Com informações da Agência Estado.

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