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CRISE NO RIO
Ao invés de contratar 923 professores aprovados, estado do Rio prepara demissões
Redação Rio de Janeiro
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913 professores aprovados no concurso de 2015 esperam até hoje para serem chamados para trabalhar nas escolas da rede estadual, e enquanto parcela salário de servidores e ataca com o aumento da alíquota previdenciária e a privatização da CEDAE, o estado do Rio leva adiante ataques duros aos professores do estado através da Secretaria de Educação (SEEDUC).

Enquanto professores são remanejados arbitrariamente, escolas ou turnos inteiros são fechados na calada da noite, e a SEEDUC adquire o poder de transferir professores de um município a outro, a educação do estado vai sendo sucateada em nome de pagar a conta do lucro capitalista. O estado do Rio de Janeiro funciona como um balcão de negócios dos capitalistas, que até fábrica ganharam de presente em seus esquemas de corrupção.

O governo planeja um brutal ataque com o Projeto de Lei Complementar 42/2017, uma exigência de Temer por um "teto de gastos" igual à PEC 55 para o estado do Rio de Janeiro. Com este ataque, não só professores, mas todos servidores e o povo que depende dos hospitais e escolas públicas, entre outros serviços, assistirão ao completo sucateamento de seus direitos. Explicamos melhor este PLC aqui

Neste PLC, uma maldade sórdida é preparada pelo governo contra os professores e todos os servidores: ficará de fora do contingenciamento de verbas um Plano de Demissão Voluntária, também imposto por Temer. Com isto, o governo que diz não ter verba para contratar professores, irá utilizar da verba que existe para praticar uma chantagem, oferecendo algum dinheiro para os servidores que não recebem o salário em dia, em troca de que estes assinem a demissão.

Art. 2º Para todos os efeitos desta Lei não serão consideradas as seguintes despesas:
(...)
IX - Programa de Demissão Voluntária.

Apesar da crise, a Alerj esbanjou o dinheiro dos servidores com caros carros de luxo, gordos salários no troca-troca de cargos, gastando nosso dinheiro para investir em grades, sitiando a casa com a PM e a Força Nacional para votar as medidas de ataque contra a população e os trabalhadores. Pezão, por sua vez, além de continuar a farra das isenções fiscais em pleno 2017, também pagou em dia os milhões gastos em bombas de gás para reprimir os servidores, tentando calar pela força os protestos contra a saída do governo para manter o lucro dos capitalistas e atacar os trabalhadores e o povo mais pobre.

 
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