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DESTRUIÇÃO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
Reitor da UEM declara que universidade pode fechar.
Redação

O reitor da Universidade Estadual de Maringá, Mauro Baesso, anunciou essa semana que a UEM pode vir a fechar as portas por conta de uma suposta “falta de verbas” para cobrir as despesas básicas da universidade, que vão desde as bolsas de permanência estudantil, até os alimentos básicos e materiais mínimos para o funcionamento da universidade.

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Acontece que essa “falta de verbas” está intimamente ligada a uma política do governo de Beto Richa (PSDB), semelhante àquela implementada por Pezão no Rio de Janeiro e que levou à falência da UERJ, de sucateamento da educação e das universidades públicas em prol do pagamento dos lucros dos banqueiros. Recentemente, o governador do Paraná bloqueou verbas das universidades do Paraná, colocando em perigo também a UEL e a UniOeste.

Mesmo assim o reitor da UEM aumentou de 13 para 39 o número de assessores da reitoria levando essa folha de pagamento de R$62 mil, para R$223 mil. Ou seja, a verba pode ser utilizada para contratação de cargos comissionados com supersalários, mas não para o bom funcionamento da universidade e permanência para aqueles que mais precisam.

O caso da UERJ está diretamente ligado à situação da UEM, assim como o corte de 500 bolsas de auxilio permanência anunciados pelo reitor da USP. Está mais do que na hora das entidades estudantis se colocarem de fato na luta para reverter a situação degradante do ensino público no país, agravada com a PEC 55, a PEC do teto dos gastos públcios, e da série de ataques que estão vindo na sequência, como a reforma trabalhista, a reforma da previdência e a lei a terceirização irrestrita.

É preciso que a juventude tome em suas mãos essa luta e se coloque ao lado da classe trabalhadora para mostrar que não pagaremos por uma crise que não criamos. Não aceitaremos ter o nosso futuro rifado por uma casta de políticos privilegiados, mega empresários e banqueiros que acham que seus próprios lucros e suas ganâncias valem mais que nossa educação, nosso futuro e nossas vidas. Precisamos de uma Greve Geral construída com comitês em cada local de estudo e trabalho capaz de impor através da luta uma Assembléia Constituinte Livre e Soberana para que possamos mudar as regras do jogo e derrubar esse governo golpista, revertendo a PEC 55 e todos os ataques à juventude e aos trabalhadores.

 
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