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CAMPANHA SALARIAL
Metroviários da manutenção do metrô de São Paulo realizam forte ato no centro da cidade
Pedro Rebucci de Melo

Em meio à campanha salarial, metroviários da manutenção vão à rua para defender seus direitos dos ataques da direção do Metrô.

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Foto: Paulo Iannone

Os metroviários realizaram hoje, como parte de sua mobilização na campanha salarial desse ano, um ato com os trabalhadores da manutenção na frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos de SP, onde também fica a alta chefia do Metrô

O ato foi contra os ataques que a companhia pretende desferir nos trabalhadores, incluindo diversas alterações no Acordo Coletivo da categoria. Alguns desses ataques recaem particularmente sobre os trabalhadores da manutenção, como a retirada do adicional de periculosidade dos trabalhadores de diversas oficinas, medida que está sendo implementada e que vários trabalhadores já denunciam nas redes sociais, mesmo depois que o Metrô se comprometeu nas reuniões de negociação de continuar com o pagamento da periculosidade por pelo menos 60 dias.

Outra reivindicação da manutenção é a equiparação salarial entre os distintos salários que existem numa mesma função, reivindicação que é também do conjunto da categoria, que há anos luta contra a injusta distinção de salários que a companhia impõe e que desafia até mesmo a justiça burguesa, que diz que tais diferenças não poderiam existir numa mesma função.

Os ataques são profundos e buscam descarregar nas costas dos trabalhadores o prejuízo causado pela crise econômica e pela corrupção dos políticos burgueses e dos “gestores” indicados por eles para as empresas públicas como o Metrô. O intuito final é conseguir avançar com a privatização do Metrô, garantindo lucros fabulosos para iniciativa privada e a manutenção do caixa 2 para as campanhas tucanas.

Por isso os metroviários devem seguir esta luta contra a precarização dos transportes, com atos, paralisações e greves, mas junto à luta nacional, para que não somente Temer caia, mas junto com ele as reformas trabalhista e da previdência. Mas essa luta não pode ficar somente nas mãos das centrais sindicais como CUT, CTB ou Força Sindical, pois sabemos que o interesse delas não é realmente barrar as reformas, mas sim negocia-las de forma que não percam seus privilégios, como o imposto sindical.

É necessário, mais do que nunca, que os metroviários organizem-se pela base, criando comitês de luta contra Temer e as reformas que estejam de fato ligados à base dos metroviários e que se coloque como objetivo real a derrubada de Temer. São organismos assim que vão permitir que se possa ir além no questionamento desse sistema político podre e decadente, como na proposta que nós do MRT defendemos de assembleia constituinte livre e soberana, uma assembleia que discuta as principais necessidades dos trabalhadores.

Todos à assembleia hoje, no sindicato, as 18h30.

E nova assembleia segunda, 05/06, para decidir a greve!

Reproduzimos nota do sindicato pós-negociação com a empresa na manhã de hoje:

Em reunião com o Presidente, DA e GRH realizada agora pouco, o Metrô apresentou uma proposta global, no entanto ficaram de encaminhar carta descrevendo e oficializando tal proposta, que deverá ser analisada pela categoria na assembleia hoje as 18h30! Portanto, CONVOCAMOS REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA COM TODA A COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO E A DIRETORIA DO SINDICATO, HOJE (1º/6), ÀS 16H, NO SINDICATO, para apresentação e detalhamento da proposta que precisa ser confirmada pela carta da empresa. Compareça!

Sindicato dos Metroviários

Veja abaixo vídeos e fotos da manifestação:

Fala de Felipe Guarnieri, operador de trem da Linha 1:

Setorial noturna (reunião de base) nessa madrugada na estação Sé

 
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