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ELEIÇÕES INDIRETAS
Apesar de tentativas da mídia apenas 7% da população aprova eleições indiretas, revela pesquisa
Matheus Correia

Diferente do que a grande mídia tenta transmitir, pesquisa revelou que 93% da população é a favor de eleições diretas para presidente.

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A pesquisa feita pelo Paraná Pesquisas contou com 2.022 entrevistados de todo o país. Realizada durante 25 e 29 de maio, mostra dados interessantes sobre a opinião pública nesse período de crise brasileira.

Após a delação da JBS envolvendo diretamente o presidente golpista Michel Temer, sua popularidade que já não era alta, despenca uma vez mais.

Apenas 6,4% dos brasileiros avaliam o governo como bom/ótimo. Além disso, outro dado interessante foi de que 73,5% da população não daria um voto de confiança em Temer nem que isso necessariamente melhorasse a economia e levasse ao fim do desemprego.

De fato, a crise política que se arrasta hoje no país e cai justamente sobre a classe trabalhadora e a população mais pobre, com a reforma trabalhista e reforma da previdência, já apontava a ilegitimidade das reformas e de Temer. Com a delação da JBS e as possíveis saídas para a crise política a situação se agrava, sendo colocado a proposta de eleição indireta, ótima alternativa para a burguesia que quer as reformas aprovadas.

Apenas 7% dos pesquisados disse que gostaria que houvesse eleição indireta, indo em controponto com o que está sendo levantado pela mídia como Globo, Folha de São Paulo e outras mídias que também anseiam pela carnificina das reformas.

Embora a maioria da população queira eleições diretas, devemos refletir se elas são capazes de barrar as reformas já aprovadas, como a PEC 241, a terceirização irrestrita, e também de barrar as que estão por vir. Temos força para fazer uma greve geral até derrubar Temer e todas suas reformas. Apenas a classe trabalhadora, através de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, que não altere apenas os jogadores e sim as regras do jogo, pode barrar os ataques e colocar uma alternativa real para a população de conjunto.

Que nosso voto seja usado para determinar as leis do país, como uma lei que diminua as horas de trabalho sem a redução dos salários, para acabar com o desemprego no país. Ou mesmo uma lei que de fato universalize, com qualidade, a educação e a saúde, entre tantas outras medidas que poderiam servir a população e não aos lucros dos grandes empresários e rentistas. A população já mostrou que não quer um governo ilegítimo, precisamos mostrar agora que queremos decidir sobre nossas vidas e tomar em nossas mãos os rumos da política.

 
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