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DÍVIDA PÚBLICA
Dívida recorde de R$3,244 trilhões: tá aí o dinheiro que "falta" pra aposentadoria e saúde
Letícia Parks

Enquanto os governos aprovam pacotes de reformas e maldades contra os trabalhadores, os juros da dívida seguem crescendo e lançando os valores que o governo paga aos governos a números estratosféricos. Enquanto os trabalhadores pagam pela crise dos capitalistas, estes seguem lucrando, ou melhor, lucram ainda mais.

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A atual situação da dívida pública

A dívida pública atingiu seu novo recorde no mês de abril desse ano, chegando aos R$3,244 trilhões. No ano passado, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 6,266 trilhões, ou seja, calculando com os valores do ano passado, a dívida comprometeria 51,77% do PIB, enquanto a Previdência e toda assistência social – segundo Temer e os golpistas, a principal responsável pelo não fechamento das contas do país – comprometeria apenas 11,17% do orçamento (R$700 bilhões).

Toda vez que o governo fecha o orçamento no negativo, pede empréstimos bancos para financiar pacotes de serviços públicos e o pagamento da dívida anterior. Atualmente, o pagamento da dívida ocupa quase metade do orçamento público federal, fazendo com que todos os anos haja déficit orçamentário e a necessidade de contrair novas dívidas.

É um grande negócio, como quando ficamos devendo no banco ou no cartão de crédito. Chega um momento em que estamos pagando mais do que a própria dívida em juros, e nosso orçamento está sempre comprometido não apenas com a dívida mas com os juros dela, obrigando a que contraiamos no próximo mês uma nova dívida.

A verdade por trás dos números: é preciso lutar por uma nova Constituição que revogue todas leis de Temer e imponha que os capitalistas paguem pela crise

A verdade por trás dos números é que a tentativa de nos roubar a aposentadoria nada mais é do que uma tentativa de nos matar de trabalhar enquanto os banqueiros seguem, como vampiros, sugando nosso sangue através da dívida pública. Um método antigo e eficaz de manter o dinheiro no bolso dos capitalistas.

A PEC 55 já aprovada, de "teto dos gastos" significa acabar com a saúde, educação, congelar salários para poupar dinheiro para essa dívida.

É preciso derrubar todas as reformas, revogar todas as leis de Temer começando pela PEC 55 através de uma Assembleia Constituinte imposta por uma greve geral que faça os capitalistas pagarem pela crise.

 
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