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MANCHESTER
22 mortos e 59 feridos, saldo inicial do atentado em Manchester
Redação

As explosões no estádio Manchester Arena durante o show de Ariana Grande que reunia 20 mil pessoas foi qualificado pela primeira-ministra conservadora Theresa May como um ataque terrorista.

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Esse texto foi baseado no texto original em espanhol e recebeu algumas atualizações de informação.

Ao menos 22 pessoas foram mortas e 59 feridas pelas duas explosões ocorridas na segunda-feira, segundo informe da polícia britânica que investiga os eventos como um ataque terrorista pelo qual assumiu a responsabilidade o Estado Islâmico.
O ataque é o mais violento no Reino Unidos desde os atentados a transportes públicos em Londres em 2005. Este último seria uma retaliação aos ataques aéreos à Síria e no Iraque, de acordo com as publicações no Twitter que reivindicavam o atentado.

Numerosas ambulâncias e caminhões de bombeiros chegaram ao lugar por volta das 23h, além das forças de segurança, a área foi demarcada e foram suspensos os serviços de trem na estação Victoria de Manchester.

A polícia disse que está dedicando “amplos recursos” ao incidente, entre eles especialistas em ataques terroristas. Também afirmou que a explosão ocorreu “fora do recinto”, ainda que no momento em que o público, calculado em cerca de 20 mil pessoas, se retirava do estádio.

O ataque ocorre a menos de três semanas das eleições gerais no Reino Unido, previstas para o dia 8 de junho. Nesse contexto, a primeira ministra britânica, a conservadora Theresa May, condenou o “ataque terrorista atroz” e expressou sua solidariedade às vítimas e às famílias dos atingidos, além de confirmar que a polícia está tratando o incidente como um atentado. Suspeita-se que o ataque tenha sido realizado por um jovem de 23 anos que morreu ao explodir a bomba no lado de fora do estádio. Um outro jovem da mesma idade foi detido por suspeita em envolvimento com o ataque. Até agora, a polícia e o Estado não se pronunciaram sobre a responsabilidade do Estado Islâmico no ataque.

O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, enviou também suas condolências às vítimas. “Terrível incidente em Manchester. Meus sentimentos estão com todos aqueles afetados e com nossos magníficos serviços de emergências”, afirmou no Twitter.

Tim Farron, figura do Partido Liberal-demorata, condenou por sua parte o “horrível” ataque contra “crianças e jovens que simplesmente disfrutavam de um show”.
O prefeito de Manchester, o trabalhista Andy Burnham, expressou também suas condolências às vítimas e lamentou essa que foi “uma noite terrível”.
“Meu coração está com as famílias que perderam seus entes queridos e minha admiração com os valentes serviços de emergência. Foi uma noite terrível para nossa grande cidade”, afirmou Burnham em sua conta pessoal do Twitter.

Os testemunhos dos que assistiam ao show de Ariana Grande descreveram à imprensa local cenas de pânico após escutar uma “enorme explosão”.
“Todo o mundo estava gritando e correndo, o chão estava repleto de casacos e celulares. As pessoas simplesmente iam largando tudo”, relatou à BBC Robert Tempkin, de 22 anos.
Casas particulares e hotéis estão oferecendo quartos aos que estavam no show de Ariana Grande, enquanto muitos taxistas da cidade se aproximavam das redondezas do estádio para oferecer viagens grátis aos participantes do show.

 
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