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CRISE NO GOVERNO TEMER
Perito contratado por defesa de Temer já opinou sobre bolinha de papel jogada em Serra
Redação

Perito Ricardo Molina é um dos contratados por Temer para perícia independente dos áudios de Wesley Batista. Segundo defesa de Temer, eles comprovaram que há falsificação. Molina tem uma história com "pontos altos" como a perícia de bolinha de papel que atingiu Serra.

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Segundo a Folha de S. Paulo, Molina é um dos membros da equipe contratada pela defesa de Michel Temer para provar que o áudio entregue por Wesley Batista na sua delação é falso.

E a defesa de Temer disse que já comprovou isso. Contudo, disse também que Molina "não fez uma análise formal do áudio", mas mesmo assim "declarou que a gravação é de baixa qualidade técnica”.

Para ele, "uma perícia completa e precisa obrigaria a verificação também do equipamento com que foi feita a gravação."

“Percebem-se mais de 40 interrupções, mas não dá para saber o que as provoca. Pode ser um defeito do gravador, pode ser edição, não dá para saber.”

O currículo de Molina é o de um "perito-delebridade", que gosta de holofotes. Escreveu o livro "O Brasil na fita" em que "analisa" história de grampos famosos no Brasil. Entre as histórias contadas por Molina estão o acidente aéreo que matou a banda Mamonas Assassinas, a conversa do cantor Belo sobre suborno a autoridades para não ser condenado por tráfico de drogas e até mesmo um caso de paternidade envolvendo Pelé e uma oferta de reconstrução cirúrgica de virgindade.

Mas o "caso de ouro" de Molina foi no ano de 2010, quando José Serra foi "vitimado" por uma terrível... bolinha de papel amassado! Em plena campanha, o tucano tentou fazer do caso uma oportunidade para se fazer de vítima e, com a ajuda do Jornal Nacional e Molina, disse que não era uma "mera" bolinha de papel. No Jornal Nacional, Molina assistiu a gravação da cena e afirmou categoricamente - sem provas mas com muita convicção, como no caso de Temer - que um objeto "bem mais pesado que uma bolinha de papel" atingiu o tucano. Ele chegou a fazer uma tomografia para ver se a "suposta bolinha" não havia danificado seu presidenciável cérebro. Para a felicidade do tucanato, nada de grave ocorreu, apesar do drástico incidente.

Agora, com o áudio de Wesley e o desespero de Temer, Molina encontrou mais uma chance de voltar ao seu papel de "perito-estrela". Contudo, não é o primeiro duelo de Molina com a Polícia Federal. Em 2008 ele afirmou que as gravações de má qualidade da PF não poderiam ser usadas como provas. Vejamos o que será de seus palpites sobre a inocência do golpista.

 
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