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CORRUPÇÃO
Janot recorre, quer Aécio preso, já o bilionário Joesley tem tratamento VIP, passeia em NY
Redação

Janot recorreu ao plenário do STF para reverter decisão de Fachin que deixou soltos Loures e Aécio. O mesmo Janot que agora quer se mostrar "linha-dura" no combate à corrupção de políticos é o que garantiu a completa de impunidade de Joesley Batista.

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu da decisão do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que negou a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Janot pede que o ministro reconsidere a decisão ou leve com urgência o caso para o plenário, com intuito de que os 11 ministros da Corte analisem a possibilidade de prisão dos parlamentares.

Aécio, por sua vez recorreu da decisão de Fachin de suspender o mandato do senador. Pela Constituição cabe ao Senador tomar tal decisão, um mesmo tipo de manobra que o STF realizou ao afastar o odioso Cunha.

Loures e Aécio foram afastados do mandato por Fachin na última quinta-feira, quando foi deflagrada a Operação Patmos, com base nas revelações de empresários do grupo J&F em delação premiada baseada nas escutas clandestinas do bilionário à solta em Manhattan.

Segundo Janot, a prisão preventiva é "imprescindível" para garantia da ordem pública e instrução criminal, diante de fatos gravíssimos que teriam sido cometidos pelos parlamentares. Aécio e Rocha Loures foram gravados por Joesley Batista em negociação de pagamento de propina pelo empresário. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Um interlocutor de Aécio e o próprio Rocha Loures aparecem nas filmagens recebendo dinheiro em espécie.

Ao determinar o afastamento de Aécio e Rocha Loures do mandato, sem autorizar a prisão, Fachin já havia indicado que eventual recurso seria encaminhado ao plenário do STF.

O Supremo Tribunal Federal já prendeu um congressista no exercício do mandato em decisão unânime da 2ª Turma do Tribunal, quando foi decretada a prisão do então senador Delcídio Amaral.

Nos jogos de poder da nova crise nacional, Rodrigo Janot se mostra um poderoso ator e quer aproveitar a ocasião para marcar mais um "gol" e firmar-se como grande árbitro da política nacional. Junto a Globo tem atuado para que surja uma "renovação" da política e um novo presidente a conduzir as reformas. O mesmo Janot que agora quer se mostrar "linha-dura" no combate à corrupção de políticos é o que garantiu a completa de impunidade de Joesley Batista.

 
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