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EXPROPRIAR OS CORRUPTOS
JBS pagou 27,5 milhões à Cabral por fábrica, a saída é a estatização sob controle operário
Redação Rio de Janeiro
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Cabral recebeu 27,5 milhões em propina paga pela JBS em troca de entregar fábrica, que estava paralisada em Pirái, para o grupo. O fato é um dentre o vendaval de podridão corrupta deste balcão de negócios que é o estado, revelado com a delação de Ricardo Saud, executivo da "Holding" J&F que detém a empresa.

"Melhor coisa que tem.", teria dito Joesley Batista, que agora desfruta de sua imunidade capitalista em um apartamento de 30 milhões em Nova Iorque.

O tereno de 400 mil metros havia sido dado à BRFoods pelo governo do Estado do Rio, e multinacional não havia colocado a planta para funcionar. A licitação do terreno estipulava um tempo para que a fábrica funcionasse, caso contrário o estado poderia tomá-lo de volta, e foi isto o que ocorreu, só que em proveito dos negócios sujos dos capitalitas.

Em 2012 a JBS foi convidada por Cabral para investir no estado em 2012. Saud manifestou em particular à Cabral que estavam de olho nesta fábrica. Cabral fez a oferta: daria a fábrica de presente em troca do financiamento da campanha de Pezão. Cabral pediu entre 30 e 40 milhões, a JBS fechou em 30 milhões, e no final pagou 27,5 milhões.

JBS ganhou de presente uma fábrica novinha em troca de propina a Cabral.

O pagamento foi feito no segundo semestre de 2014 foram pagos em parcelas20 milhões ao Comitê Financeiro Único do PMDB, responsável pelo financiamento da campanha eleitoral de Pezão. O pagamento foi dissimulado como doação oficial, conta Saud. Neste acordo também entram 900 mil dado em separado ao PDT. Os outros 7,5 milhões foram pagos em duas parcelas, em dinheiro vivo a Hudson Braga, Secretário e operador das propinas de Cabral que também se encontra preso.

As delações deixam claro como funcionam o estado, um verdadeiro balcão de negócios dos capitalistas, que no final de tudo ainda são premiados, gozando da imunidade comprada pelo seu dinheiro, podendo sair do país para viver em no luxo em Nova Iorque enquanto os trabalhadores amargam a crise, o desemprego e os ataques dos governos.

E se depender do Judiciário, do STF e da Lava-Jato, continuarão lucrando com a fábrica que ganharam de presente através de propina, enquanto super-exploram os trabalhadores, nas condições precárias da indústria da carne. A única forma de acabar com isso é expropriando sem indenização a Fábrica da JBS de Piraí, que deve ser gerida pelos próprios trabalhadores da fábrica, já que a gestão do estado usa como moeda de troca para receber propina. É preciso avançar para acabar com com esta imunidade capitalista das empresas corruptas, expropriando todas empresas corruptas sob controle operário, que coloquem sua produção à serviço da população e não da corrupção.

 
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