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REFORMAS
Nos hospitais falta tudo, mas Temer torrou R$ 55bi para agradar empresários e deputados
Redação

Cada vez que você for em um hospital e passar um dia inteiro para ser atendido, que faltarem médicos especialistas, que faltarem equipamentos em funcionamento ou até mesmo gaze, lembre-se para comprar deputados nunca falta dinheiro. E pior, são comprados para acabar com a saúde e educação, como na PEC 55 já em funcionamento, para acabar com nossos direitos e aposentadorias.

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A fatura para a aprovação da reforma da Previdência, cuja tramitação agora está ameaçada pela instabilidade política que paira sobre o País, já era alta antes mesmo das acusações contra o presidente Michel Temer. Medidas sinalizadas pelo governo, como o parcelamento das dívidas de Estados e municípios com o INSS, ou apresentadas por parlamentares, como o Super-Refis (super-calote deveria chamar-se) para empresas, poderiam custar pelo menos R$ 54,8 bilhões, segundo levantamento feito pelo ’Estadão.

Todas as medidas já estavam na mesa de negociações e eram usadas como barganha antes das revelações que abalaram o Palácio do Planalto e a base aliada do governo golpista. Agora, a capacidade de articulação de Temer é colocada em xeque por economistas e seu "cheque especial" (pago dinheiro público) vai aumentar. Vai entregar tudo aos deputados para compra-los e tentar salvar seu governo e as reformas.

Só com o Refis de Estados e municípios, as prefeituras estimavam um calote de R$ 30 bilhões de um débito total de R$ 75 bilhões com o INSS. O país ainda poderia ter um prejuízo de R$ 23 bilhões com o calote das empresas no programa do Refis.

Com os latifundiários também há um programa de calote nas dívidas com o Estado.
O governo também vai editar um Refis para produtores rurais com dívidas com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O valor total do débito é estimado em R$ 10 bilhões, mas ainda não há projeção de quanto disso vai virar fatura para a União.

Cada vez que você ver a falta de um leito, um problema na saúde pública, lembre-se disso. Para conseguir apoio dos empresários e dos deputados nunca falta dinheiro.

 
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