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CORRUPÇÃO SARTORI
Sartori e Aécio Neves unidos pela propina da JBS
Fabricio Pena - estudante de sociais da UFRGS

No depoimento do executivo da JBS, Ricardo Saud, à Procuradoria-Geral da República, afirma repasse de R$ 1,5 milhões em propina à campanha de Sartori em 2014.

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O peemedebista, conhecido pela campanha despolitizada, elevando uma moral do "bom menino", chegando a aparecer com sua mãe o elogiando em programa eleitoral, agora é citado em depoimento de um executivo da JBS. No depoimento à PGR, Saud fala que a pedido de Aécio Neves, em 2014, foi repassado R$ 1,5 milhão para Sartori.

Durante o repoimento afirma que "Ivo Sartori era dissidente, porque o PT tinha candidato. Aí o Aécio deu R$ 1,5 milhão dessa propina pro Sartori". A quantia teria sido enviada como "doação oficial, dissimuada" (propina em forma de doação).

Divergindo da maior parte das coligações que o PMDB fazia a nível nacional, não apoiaram a candidatura da chapa Dilma/Temer. No primeiro turno o PMDB gaúcho chegou a declarar apoio à Aécio Neves e Aloysio Nunes, do PSDB. Revela a proximidade dos interesses de Aécio e Sartori, no que se refere ao futuro do RS.

Sartori logo se pronunciou, rebatendo todas as acusações e mantendo seu discurso moralista. Diz que a doação da JBs para sua campanha foi declarada e "dentro da legalidade". Completa dizendo que "o povo gaúcho pode ter certeza de que não haverá nada que prove em contrário"..."Minha honra é meu maior patrimônio"..."não me misturem com essa gente". E finaliza com demagogia: "A coordenação da campanha já se pronuncio e está à disposição para prestar qualquer esclarecimento. Espero que haja responsabilidade na abordagem do assunto, com investigação e punição rigorosa para os culpados".

Desde de sua campanha já se escondia por trás de sua falsa "boa moral" para levar adiante um projeto de entrega das empresas estatais, de desmonte do serviço público, ataque aos professores. Não é por acaso que sua candidatura era de interesse de políticos corruptos como Aécio Neves, que goza de inúmero privilégio, ficando livre mesmo quando tem inúmeras provas contra ele e os demais citados seguem presos.

Mas não é pelas mãos de Moro, com a seletividade da Lava Jato, que decide qual empresa e político atacar de acordo com o interesse dos grandes capitalistas. Sartori terá de acertar contas com os trabalhadores do RS, como os professores e demais servidores demitidos pelas privatizações.

 
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