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ESTADOS UNIDOS
Com escandalos de Trump e crise política, bolsas dos EUA desabam
Redação

Bolsas de NY fecham em forte queda, com crise política em Washington

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Os mercados acionários americanos absorveram as preocupações sobre o governo de Donald Trump e registraram fortes perdas, lideradas pelo setor financeiro. Ficaram no ar as dúvidas em relação à capacidade do presidente dos Estados Unidos de promover sua agenda econômica, que inclui mais investimentos em infraestrutura e grandes cortes de impostos.

Ambas medidas do plano de Trump tem importante impacto internacional, e no Brasil. Essas medidas junto a aumento dos juros devem levar a aumento do fluxo de capitais ao EUA saindo de mercados "emergentes" e das commodities, afetando o setor que tem crescido na economia brasileira, a exportação de grãos.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,78%, aos 20.606,93 pontos; o S&P 500 recuou 1,82%, para 2.357,03 pontos; e o Nasdaq, do setor de tecnologia, teve baixa de 2,57%, aos 6.011,24 pontos.

Desde as eleições presidenciais americanas, em novembro de 2016, as bolsas de Nova York vêm acumulando fortes ganhos, na expectativa de que a agenda econômica proposta por Trump seja aprovada no Congresso e gere grandes ganhos as maiores empresas do país que passariam a pagar menos impostos. No entanto, o recente embaraço político que envolve o governo fez com que parte dos ganhos fosse revertido nesta quarta-feira, 17.

A Casa Branca já havia se envolvido em uma confusão na semana passada, quando Trump decidiu demitir o então diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) James Comey. Na noite de ontem, a imprensa americana começou a divulgar que o presidente americano teria pedido a Comey para deixar de lado a investigação sobre uma possível relação entre a Rússia e o ex-secretário de Segurança Nacional Michael Flynn. Além disso, no início da semana, o jornal Washington Post divulgou que Trump teria revelado informações sigilosas sobre o grupo terrorista Estado Islâmico a autoridades russas na semana passada.

Papéis de bancos tiveram seu pior desempenho diário desde o Brexit, no ano passado: o Goldman Sachs caiu 5,27%; o Morgan Stanley recuou 5,56%; o JPMorgan perdeu 3,81%; o Citigroup teve baixa de 4,02%; e o Bank of America cedeu 5,92%.

Com informações da Agência Estado

 
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