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ATO BRASÍLIA
Ato em Brasília no dia 24: é preciso adiar as eleições da APEOESP
Danilo Paris
Editor de política nacional e professor de Sociologia
Maíra Machado
Professora da rede estadual em Santo André, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT
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Em reunião realizada pelas centrais sindicais hoje, 08/05, foi decidido que o ato unificado em Brasília para barrar as reformas será transferido para o dia 24 de abril, alterando a data anterior que seria dia 18.

A APEOESP (sindicato dos professores do estado de São Paulo) têm eleições marcadas para o dia 25 de abril, portanto apenas um dia após o ato nacional. Devido à grande distância da maioria dos estados até Brasília, para permitir a participação no ato de todos os professores, a eleição sindical necessita ter sua data adiada. Não podemos aceitar que os professores tenham que decidir se participam das eleições ou se somam a luta pela derrubada das reformas de Temer.

Desde o primeiro momento nós do Professores Pela Base e diversos setores da oposição nos posicionamos contra a decisão da direção majoritária (PT e PCdoB) de anteciparem as eleições para abril, já que era sabido que seria o mês das votações das reformas e das ações dos trabalhadores para enfrentá-las. Contudo, Bebel o PT e o PCdoB decidiram manter seu calendário e agora essa postura mostra suas consequências.

Novamente a negativa de Bebel em relação ao adiamento será na prática um boicote a ação unificada das centrais sindicais. Aqueles que se opuserem ao adiamanto estarão sendo coniventes com os ataques do governo golpista de Michel Temer e de todos os ataques aos trabalhadores e à educação.

Precisamos ser centenas de milhares em Brasília para mostrar para os deputados, senadores para a justiça e a presidência que nossos direitos não serão rifados. Por isso, além do adiamento estamos exigindo que a APEOESP coloque seus recursos financeiros a disposição de ônibus para possibilitar a ida dos professores. Além dessa medida é urgente a necessidade de assembleias para votarmos uma paralisação no dia 24 para somar com todas as forças para derrubar todas as reformas e o governo Temer.

Mostramos nossa força na greve geral do dia 28 e queremos que o ato de Brasília, junto com uma nova greve geral, signifique um grande novo momento de demonstração de força de todos os trabalhadores para de fato conseguirmos golpear o governo Temer.

 
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