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ELEIÇÕES FRANÇA
Hollande e Macron, juntos logo após a vitória sobre Le Pen
La Izquierda Diario

O resultado definitivo, indica que Macron obteve 66,1% dos votos, e Le Pen 33,9%, Sob Arco do Triunfo, juntos indicaram que a posse será no próximo domingo, 14. Hollande afirmou que o novo presidente deverá "dar um impulso" a União Europeia.

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O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, que obteve mais de 20 milhões de votos, (em uma eleição em que 1 a cada 3 franceses não votaram ou votaram em branco) esteve nesta segunda-feira em Paris junto a François Hollande, em seu primeiro ato oficial, para homenagear as vítimas da Segunda Guerra Mundial quando se completam 72 anos da vitória dos aliados frente a Alemanha nazista. O presidente convidou Macron, igual há cinco anos antes o mesmo foi convidado a este ato por seu antecessor, Nicolas Sarkozy.

Sob o Arco do Triunfo parisiense, Hollande recebeu com um aperto de mãos a Macron, seu ministro da Economia entre 2014 e 2016 e confirmou que a transição da pose com o mandato eleito terá lugar no próximo domingo, 14. Logo será investigado e se converterá em presidente da República", disse Hollande a televisão publica "França 2".

Hollande afirmou que não considera que Macron seja seu herdeiro político, ainda que reconheceu que tenham trabalhados juntos nos últimos anos. "Esteve ao meu lado quando eu era candidato, logo quando fui presidente, posteriormente foi ministro no meu governo", indicou.

"Se emancipou e quis presentar um projeto aos franceses (...) Fez o que pensava que devia fazer, primeiro ao meu lado e depois sozinho. Agora os franceses o elegeram e meu desejo é que tenha êxito", frisou Hollande, fazendo referência ao "abandono" de Macron do governo socialista quando renunciou a seu cargo de ministro da economia, o que foi considerado como uma traição nas fileiras do PS.

O momento Macron

O presidente informou de que está "disponível" para ajudá-lo: "Sabe que se necessitar uma informação, um conselho, uma experiência pode se dirigir a mim livremente, sempre estarei ao seu lado". E agregou que "agora é o momento Macron": "Terá que tomar decisões com a experiência que adquiriu ao meu lado, do que fizemos juntos".

O chefe de Estado disse que falou ontem com Macron para felicitá-lo "porque sabia convencer os franceses e frear a extrema direita". "O mundo em que vivemos atravessa um momento difícil, ameaçador. Eu tenho querido uma França forte neste mundo e ele tem que prosseguir esta missão a sua maneira. A França tem que saber escutar a sua voz no estrangeiro", indicou Hollande. Uma "França forte" que pode traduzir-se nas invasões no Oriente Médio e sua "luta contra o terrorismo" baseada em cultivar um sentimento islamofóbico e de perseguição aos imigrantes.

Mas também agregou que a tarefa de Macron também terá uma dimensão europeia, em meio da enorme crise e pressão que há pela saída do Reino Unido da UE e "as tensões que há em seu seio", o que considerou que seu sucessor terá que "dar um impulso". No momento, o triunfo do chamado "Centro Macron" é um respiro aos defensores do europeismo, ainda que possa ser apenas isso, apenas um respiro.

Tradução: Virgínia Guitzel

 
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