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CRISE NO RIO E AS PENITENCIÁRIAS
Governo do Rio atrasa pagamento de refeições ameaçando deixar detentos sem comida
Redação

Crise leva governo a atrasar pagamento de empresas terceirizadas que servem as refeições aos detentos de milhares de unidades penitenciárias. O secretário de Administração Penitenciária teme rebeliões e alertou o governo.

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As isenções fiscais continuam bilionárias e os empresários continuam pedindo mais.

Enquanto isso, os que amargam nos monstruosos presídios do Rio de Janeiro, com as condições mais bárbaras de vida, estão agora correndo o risco de ficar sem comida. O secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Erir da Costa Filho, alertou o governo para o risco de rebeliões nos presídios do Estado por causa da falta de pagamento das empresas de alimentação. Em março e abril deste ano, três empresas que fornecem "quentinhas" rescindiram o contrato com o governo. Elas prestavam serviço para pelo menos 13 unidades penitenciárias, fornecendo 23 mil refeições diárias.

O documento, encaminhado para o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em 19 de abril, foi tornado público pelo portal G1. No texto, Costa Filho pede a liberação de "recursos para o pagamento emergencial" das empresas fornecedoras de alimentação. A dívida seria de R$ 180 milhões, de acordo com o secretário.

No comunicado, Costa Filho alerta para "consequências incalculáveis" e fala em evitar "iminentes desastres". Ele pede o repasse mensal de R$ 30 milhões para o pagamento das empresas.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que "não vai tecer comentários sobre documentos oficiais". A pasta não informou se o governo fez repasses depois do envio do documento. Nos últimos meses, a refeição dos presos já vinha perdendo a qualidade. As empresas vêm servindo salsicha e moela, no lugar de carnes mais caras.

Já na mesa de Pezão e dos capitalistas, sem dúvida não faltam as carnes mais nobres.

 
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