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GREVE GERAL
Centrais se reúnem e decidem “Ocupar Brasília” porém não preparam nenhuma nova greve
Marcello Pablito
Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.
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Foto: Mídia Ninja (Largo do Batata-SP no 28A)

Depois do histórico 28A, onde os trabalhadores mostraram sua força ao paralisar o país e fazer Temer tremer com seus métodos de greve, piquete e tomando as ruas, os dirigentes das Centrais Sindicais se reuniram nesta quinta (04) e propuseram ocupar Brasília, no entanto propuseram isso sem nenhum chamado de greve.

Em nota a CUT fala de “uma nova iniciativa de pressão contra as Reformas da Previdência e Trabalhista”. O “Ocupa Brasília”, que segundo o Secretário Geral da CUT consiste em cinco dias de programação na capital, sendo um deles um dia de marcha para terminar no Congresso Nacional, provavelmente no dia 18, só pode se concretizar parando o país nos dias 17 e 18 e organizando uma gigantesca caravana de milhares de ônibus de todo o país para invadir a capital. Sem isso não há como “ocupar” Brasília.

Precisamos parar o país novamente e as centrais precisam disponibilizar milhares de ônibus em cada estado. Só assim faremos uma real demonstração do ódio a essas reformas e a Temer.

Em nota a Força Sindical deixa escapar o sentido que não podemos dar para os rumos da mobilização: “Cada sindicato deve levar no mínimo, um ônibus de trabalhadores para Brasília”. Esse objetivo não corresponde de nenhuma maneira à necessidade e a todo potencial de mobilização que a classe operária demostrou no dia 28 de abril.

Precisamos tomar a resolução das centrais em nossas mãos e fazer o que CUT, Força não se propõe a fazer batalhar por um plano consequente para derrubar as reformas e Temer. Por isso reafirmamos que precisamos parar o país dias 17 e 18 e exigir milhares de ônibus. Para que seja possível avançar neste objetivo é necessário tomarmos a luta em nossas mãos, construindo comitês com milhares de trabalhadores e estudantes nos locais de trabalho e estudo que faça da “ocupação de Brasília” a preparação de uma greve geral até derrubar as reformas e Temer.

O papel dos comitês é central para esse objetivo. A partir deles é possível coordenar as ações, e fortalecer a luta para que os próximos combates sejam dados até o fim. Para coordenar o que fazemos em cada cidade e exigir das centrais um Encontro Nacional de Delegados dos locais de trabalho que possa decidir os rumos da luta e nele preparar uma greve geral até a completa derrubada de todas reformas e de Temer.

Mostramos a força da classe trabalhadora dia 28. Podemos continuar essa demonstração nos organizando pela base e exigindo um plano consequente que culmine em uma greve geral até derrubar Temer e as reformas. Paremos o país novamente, tomemos Brasília como parte desse plano para vencer.

 
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