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#28A
Em Santos, polícia cerca sindicato dos portuários e espanca sindicalistas após manifestação
Redação
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Foto: Diário do Litoral

Policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP) de Santos cercaram o Sindicato dos Operários Portuários de Santos e região (Sintraport) nessa sexta-feira, 28, após o fim de uma manifestação dos portuários que fazia parte da greve que paralisou o país contra as reformas de Temer.

Foram três viaturas da polícia que estacionaram próximas à sede do sindicato e fizeram uma emboscada contra o presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado, conhecido como Miro, e mais dois funcionários do sindicato. Câmeras de segurança flagraram parte das agressões, feitas com cassetetes enquanto eles passavam pela rua.

Eles se refugiaram na sede do sindicato, que estava cercada pelos policiais. A ação da polícia foi denunciada pelo jornal Diário do Litoral, que afirmou em sua nota:

"A reportagem do Diário do Litoral acompanhou a ação. Pouco tempo após o tumulto, um PM exigiu que a porta do sindicato fosse fechada. Dois sindicalistas com os rostos e uniformes ensanguentados foram levados na viatura. Poças de sangue ficaram na calçada após o término da ação, que durou cerca de 10 minutos."

Miro deu um depoimento contando como foi a agressão:

"Estávamos retornando para o sindicato, acompanhados por alguns funcionários da estiva, quando notamos as três viaturas nos seguindo. Na altura da Rua Brás Cubas os policiais seguiram sentido Alfândega. Nós continuamos caminhando, mas ligamos para a sede para pedir que abrissem a porta, pois temíamos uma ação surpresa por parte da PM, o que de fato aconteceu. Eles haviam dado apenas a volta no quarteirão para nos aguardar perto do Sintraport. Não estávamos armados e não carregávamos nada. Apenas seguíamos rumo ao sindicato. Nada justifica a forma como a PM agiu."

Três funcionários do sindicato foram encaminhados ao 1º DP de Santos e liberados. Já o trabalhador Josivaldo Rodrigues de Jesus, de 43 anos foi atingido no rosto, na cabeça e outras partes do corpo. Ele foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento e corre o risco de perder a visão do olho direito.

Veja abaixo as cenas das agressões gravadas pelas câmeras de segurança:

 
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