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BUROCRACIA SINDICAL
Nota da Força Sindical admite que o objetivo é negociar não derrotar as reformas
Redação

Em nota publicada em site, a patronal Força Sindical anunciou que irá trair os trabalhadores na luta contra Temer e as reformas.

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Mal se encerrou esse dia histórico para a luta dos trabalhadores, no qual eles expressaram todo potencial que carregam para pôr abaixo Temer, todos os seus ataques aos direitos dos trabalhadores e levantar uma alternativa política própria para o país, e a central sindical ligada aos patrões, a Força Sindical, já quer trair essa luta.

Na figura de Paulinho da Força, presidente da central, a Força Sindical revela mais uma vez que sempre foi vendida aos interesses dos patrões, quando afirma: “Temos propostas viáveis para que o País retome o seu crescimento econômico, sem a perda de quaisquer direitos trabalhistas, previdenciários e sociais, e queremos a abertura de uma negociação coesa e transparente para que possamos avançar de forma democrática, sem decisões unilaterais e qualquer forma de injustiça”

Trata-se de uma tentativa de traição clara, de desvio da enorme força dos trabalhadores, Paulinho declarar que vá rifar a luta por negociações a portas fechadas que certamente não diminuirão a brutalidade que se encontra na essência das reformas à vida dos trabalhadores. Essa é a postura de uma clássica burocracia sindical, ainda mais quando diretamente patronal: para não perder o controle da mobilização dos trabalhadores, partem para uma estratégia que encerre o conflito rapidamente.

No mesmo sentido é que a CUT e a CTB tentam fazer com que toda essa potência operária se reduza manifestações de rua que sirvam de comício para a promoção da campanha de Lula em 2018. Não é o objetivo dessas centrais dar uma batalha até o final com as reformas, de modo que, se passarem, pouparão Lula do esforço de aplicar ataques a sua maneira, como ele mesmo disse da necessidade de uma “certa” reforma da Previdência.

O dia de hoje revelou que os trabalhadores podem dar uma batalha até o final contra os ataques através de uma greve geral que não se limite a este dia, mas só se encerre quando Temer e as reformas estiverem completamente derrotadas. Por isso, é urgente um plano de lutas com novas ações e paralisações, sem novas longas tréguas a Temer e seus ataques, mas que conduza a uma greve geral prolongada no país. Com esse muito poderoso combate, os trabalhadores poderão impor uma nova correlação de forças no país, capaz de convocar uma nova Constituinte questione cada aspecto desse regime podre que só serve para alimentar a corrupção, os privilégios dos políticos e ataques que levam os trabalhadores ainda mais a miséria. Uma Constituinte que substitua essa discussão de reformas contra os trabalhadores por uma discussão de como fazer os capitalistas pagarem pela crise que criaram.

 
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