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28A PUC RIO
Por que os estudantes da PUC-Rio devem construir a greve geral no dia 28 de Abril?
Renato
Pedro Cheuiche
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Frente aos ataques do golpista Temer a juventude junto com os trabalhadores precisam se mobilizar para barrar as reformas e construir a greve geral no 28A. Tal mobilização passa necessariamente pela auto-organização a partir de plenárias e assembleias, espaços onde todos possam se colocar e decidir coletivamente o que os estudantes da PUC-Rio podem atuar na mobilização contra os ataques.

A PUC-Rio, local tradicional da elite carioca, já conhecida por seus movimentos de direita reacionária e neoliberal, encontra em um novo momento de discussão política. O processo de ocupação da universidade no ano passado e as últimas eleições do diretório central dos estudantes, que tirou a gestão do PSDB com uma votação expressiva da chapa da esquerda, a Renova, demonstram claramente uma mudança no movimento político dentro da universidade.

Hoje uma universidade que tem 52% de alunos bolsistas e onde coletivos levantam pautas que defendem permanência estudantil, a luta contra o racismo, LGBTfobia e machismo denotam também esse momento de inflexão.

As reformas do governo Temer atacam frontalmente esses estudantes, em sua maioria, filhos da classe trabalhadora, precarizando não apenas a vida destes e dificultando suas possibilidades de futuro dentro da universidade, mas também dos trabalhadores de forma geral.

A luta dos estudantes da PUC-Rio contra os ataques representa, por outro lado, estar ao lado dos trabalhadores da universidade, principalmente funcionários e os terceirizados – em sua grande maioria mulheres negras –, que terão suas vidas atingidas brutalmente. Além disso, lutar contra esses ataques significa também lutar contra reformas que atingem diretamente direitos sociais e políticos de trabalhadores as quais precarizam ainda mais a vida de homens e mulheres LGBT+, de negros e negras.

Por isso, se faz necessária a mobilização dos estudantes pela base a fim de que possamos massificar a luta e defendermos os ataques tendo em vista a possibilidade de impor aos capitalistas que paguem pela crise que eles próprios criaram.

Essa luta deve englobar os três setores dentro da universidade (estudantes, funcionários e professores), a fim de que possamos construir a partir de assembleias de base que envolvam os centro acadêmicos, o diretório central dos estudantes, os coletivos, os trabalhadores da universidade de conjunto, a greve geral no dia 28 de Abril.⁠⁠⁠⁠

 
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