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FRANÇA
O Estado Islâmico assume a autoria do ataque no centro de Paris
La Izquierda Diario

O presidente francês Hollande havia garantido que os disparos tinham um “carácter terrorista”. A maioria dos candidatos se pronunciaram sobre o fato.

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O Estado Islâmico (EI) assumiu nesta quinta a autoria do ataque em Paris no qual morreu um policial e outros dois ficaram gravemente feridos. A informação foi blindada pela agência Amaq, ligada a organização extremista.

Em um breve comunicado difundido em várias páginas da internet e reconhecido pela organização americana Site Intelligence, a agência assegura que a pessoa que atacou os policiais foi “um dos combatentes do Estado Islâmico”, e o identificou como Abu Yusef o belga.

O presidente francês Hollande havia garantido, pouco antes de se conhecer que o EI havia assumido a autoria do feito, que “Estamos convencidos de que as pistas que podem conduzir a investigação e que devem revelar toda a realidade são de ordem terrorista”, em uma declaração à imprensa no Palácio do Eliseu, a alguns metros do lugar onde ocorreram os disparos.

O portavoz do Ministério do Interior francês, Pierre-Henri Brandet, havia garantido que o autor dos disparos na zona central dos Campos Elíseos, em Paris, tinha como alvo os agentes que patrulhavam a região.

Hollande convocou uma reunião de emergência no Eliseu a qual compareceram o primeiro-ministro, Bernard Cazeneuve, e o ministro do Interior, Matthias Fekl.

Hollande anunciou posteriormente que na sexta pela manhã se reunirá com o Conselho de Defesa para analisar a situação. Além disto, anunciou que o agente morto receberá homenagens nacionais.

O ataque no Campos Elíseos se dá três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais francesas. A maioria dos candidatos suspenderam suas atividades de encerramento da campanha.

A candidata da ultra direitista Frente Nacional, Marie Le Pen, enviou uma mensagem pela rede social Twitter: “Nossos sentimentos e solidariedade com a Polícia, que foi alvo novamente”, escreveu.

O questionado candidato de direita, Francois Fillon, anunciou que suspenderá suas atividades de encerramento de campanha no momento em quem enviava uma mensagem também pelo Twitter dizendo “Homenagens as forças de segurança que dão suas vidas para proteger a nossa”. Ao mesmo tempo garantia em outra mensagem que busca “que sejam julgadas todas as pessoas relacionadas com o fundamentalismo”.

Quem também se somou a onda de declarações foi o candidato da França Insubmissa, Mélenchon, quem garantiu que “os atos terroristas não ficarão jamais impunes” ao mesmo tempo assegurava que “os violentos sempre serão golpeados pelos republicanos”, esquecendo deliberadamente que os “golpes” da república francesa tem significado guerra, intervencionismo e morte para milhões em todo o mundo.

O Ministro do Interior, Matthias Fekl, havia afirmado que está sendo feito tudo para “assegurar a segurança dos franceses e o desenrolar sem incidentes da campanha eleitoral e a seguridade dos candidatos e suas sedes”. Lembrou que durante o período de votação, que ocorrerá neste domingo, e no segundo turno, previsto para 7 de maio, serão destacados 50 mil policiais, agentes da tropa de choque e unidades do exército por todo o país.

A França se encontra em estado de emergência e em meio a uma crescente militarização sob o suposto motivo de evitar novos ataques terroristas.

 
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