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USP NO 28A
Estudantes, funcionários e professores da USP se preparam para o dia 28A
Redação

Ao longo dessa semana ocorreram diversas atividades com estudantes, professores, funcionários da USP e moradores da região oeste que buscaram preparar a construção de uma paralisação efetiva no próximo dia 28, como parte da mobilização que está sendo convocada nacionalmente.

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Logo no início da semana aconteceu um comitê unificado entre estudantes, trabalhadores e professores da universidade. Ali foram discutidas quais iniciativas se pode ter desde a USP para que a universidade seja parte da paralisação nacional e que seja feita uma ação contundente que consiga ligar os ataques à universidade vindos da reitoria intransigente de Marco Antonio Zago, que aprovou a “PEC do fim da USP” e quer desmontar a universidade pública, aos ataques do governo golpistas. Assim, foi debatido a necessidade de uma ação radicalizada que expresse para fora a luta que acontece dentro da USP. Foi votado nesse comitê que haverá uma concentração no portão da USP no dia 28 logo pela manhã para sair em ato com os demais setores de trabalhadores da região.

O comitê também deixou indicado a necessidade de que essa ação seja construída em cada curso e cada local de trabalho, para assim incorporar mais setores da universidade.

No dia seguinte ao comitê ocorreu na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) uma plenária unificada dos três setores onde as ações votadas no comitê unificado da USP foram referendadas e se pensou a construção de tais ações no marco da Faculdade, para assim conseguir trazer cada vez mais estudantes, professores e funcionários para a FFLCH.

Logo em seguida aconteceu uma reunião do Comitê Unificado da Zona Oeste, que debateu como articular a luta de dentro da USP com a luta dos setores da região, que toparam encampar juntos a ação unificada do dia 28 para demonstrar na zona oeste que a luta é uma só.

Marcello Pablito, trabalhador do restaurante universitário da USP, declarou:

“Nós do MRT, como parte da diretoria do SINTUSP, batalhamos pela construção dessa ação unificada e desses comitês porque achamos fundamental organizar desde a base a luta para que o dia 28 seja um dia de paralisação efetiva que mostre a força da classe trabalhadora e da juventude e que possa estar a altura de barrar os ataques que já estão passando, como a urgência em votar a reforma trabalhista, aprovada ontem (19) em uma manobra escancarada da Câmara, como PL da terceirização irrestrita aprovada e a reforma da previdência que ainda querem aprovar com tudo e que visa retirar nossos direitos. Sabemos que a luta dentro e fora da universidade, para avançar, precisa de ações radicalizadas e, para isso, precisa de organização desde a base e foi essa a batalha que travamos. Por isso exigimos também das centrais sindicais, como a CUT e CTB, que organizem desde a base um plano de lutas para que esse dia 28 seja parte desse plano para a construção de uma greve geral real e efetiva, assim como viemos buscando dar exemplo desde o SINTUSP.”

O estudante de Pedagogia Willian Garcia, coordenador do CAPPF, declarou após as atividades da semana:

“Desde o CAPPF estamos construindo a também a plenária dos 3 setores, que já é a terceira do ano e ocorre nessa quinta, para preparar a mobilização na Faculdade de Educação do USP e seguir para a Assembleia Geral dos Estudantes onde queremos referendar as medidas votadas no Comitê do USP para fazer uma forte mobilização dos estudantes, nos ligando aos trabalhadores de dentro e fora da USP. A gente sabe que é fundamental que o DCE e os outros Centros Acadêmicos passem a organizar os estudantes desde a base, assim como viemos fazendo na Faculdade de Educação, e que não podemos ficar a mercê de políticas que sejam ou “Lula 2018” ou “Eleições Gerais”, pois na prática essas políticas não respondem às nossas reais necessidades. Pra gente, só podemos dar uma resposta efetiva se organizarmos os estudantes desde a base para lutar e derrubar o governo Temer, suas reformas e todos os ataques. E ainda precisamos ir por mais, precisamos fazer organizar uma efetiva greve geral para fazer com que os capitalistas paguem pela crise, que imponha uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, onde possamos mudar as regras do jogo, eleger nossos próprios representantes, debater profundamente nossas necessidades e acabar com a farra dos políticos e seus privilégios e salários milionários, que governam para seus interesses, e assim impor um governo dos trabalhadores que responda às nossas demandas.”

 
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