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CORRUPÇÃO
Odebrecht fecha acordo com justiça dos EUA e pagará multa de US$ 2,6 bilhões
Redação

Após ter assumido pagamento de suborno nos EUA em dezembro, a empresa fechou acordo em que terá que pagar a quantia de US$ 2,6 bilhões de dólares, que serão divididos de acordo com o estabelecido pelo juiz entre Brasil, Suíça e EUA.

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O valor inicial do acordo previa o pagamento de US$ 4,5 bilhões, mas a empresa alegou não ter como arcar com esse valor. O juiz distrital Raymond Dearie, após análise das contas da empresa, reduziu o valor para os US$ 2,6 bilhões. Já a Braskem, afiliada da Obrebrecht, foi condenada a pagar US$ 632 milhões

Esse acordo ocorre após a Odebrecht se declarar culpada pelo pagamento de subornos no valor de US$ 788 milhões de dólares para obter contratos em doze países diferentes entre 2001 e 2016. Já a Braskem afirmou ter pago US$ 250 milhões entre 2006 e 2014. Os subornos garantiram à Odebrecht cerca de cem projetos em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela Segundo o Departamento de Justiça americano, a empreiteira obteve benefícios no valor de US$ 3,34 bilhões com o esquema.

No caso dos EUA, foram assinados acordos de leniência com a Odebrecht e Braskem, que garantem a suspensão de ações judiciais contra as empresas no país. Os acordos permitem a continuidade das atividades da empresa. A empresa atualmente busca fechar esse tipo de acordo de também em outros países onde atua, como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, República Dominicana, Venezuela, Panamá e Portugal.

A divisão do valor da multa foi estabelecida pelo juiz, que determinou que US$ 93 milhões (R$ 288,7 milhões) serão destinados aos EUA, US$ 2,39 bilhões (R$ 7,42 bilhões) ao Brasil e US$ 116 milhões (R$ 360,1 milhões) à Suíça.

Como analisamos aqui, a ofensiva contra a Odebrecht por parte do judiciário brasileiro em parceria com os EUA tem como principal objetivo enfraquecer a empresa, que analisa pedir falência, e abrir caminho para os negócios das empreiteiras estrangeiras nos nichos atualmente dominados pelo monopólio brasileiro.

 
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