Ao som de Surviver, o vídeo que já alcançou milhares de visualizações no YouTube, mostra mulheres estudantes da Escola Politécnica da USP apagando palavras e expressões machistas e racistas escritas em seus corpos denunciando a violência que sofrem no curso.“mal amada”, “frágil”, “cara de empregada”, “incapaz” são algumas das violências.
A ideia surgiu como parte de uma tradicional gincana entre os centros acadêmicos. O vídeo, vencedor da competição, começa chamando a atenção para o baixo número de mulheres que ingressaram na Politécnica da USP nos últimos 5 anos, não alcançando 30% no total de alunos.
De acordo com suas idealizadoras, o baixo número de mulheres que ingressam, o racismo e machismo pela qual passam cotidianamente, as motivaram a fazer a gravação.
A cada dia tomamos conhecimento de um novo caso envolvendo assédio e violência machista. A força do movimento de mulheres vem enfrentando o machismo em todos os lados, ao mesmo tempo em que cresce.