Após as importantes paralisações realizadas na universidade no dia 08 de Março, dia internacional da luta da mulher, e no 15M que marcaram a entrada da classe trabalhadora com seus métodos de paralisações, cortes de ruas e importantes manifestações, o Centro Acadêmico de Serviço Social junto a integrantes da Faísca Anticapitalista e Revolucionária, passaram nas salas de aula debatendo a conjuntura política e o desmonte de políticas públicas levadas a frente pelo governo golpista de Temer, convocando todos os estudantes a serem sujeitos da construção do chamado a greve geral do dia 28A, exigindo que os sindicatos que infelizmente estão mais preocupados com a contribuição sindical ou em apoiar a candidatura de Lula para as eleições do ano que vem, mobilizem as massas trabalhadoras para derrotar os ataques nas ruas.

Foi debatido os impactos na profissão do Assistente Social, e seus desdobramentos na vida da população que seguirá cada vez mais precarizada sem possibilidade de acessar os benefícios mais elementares já conquistados. Todos os cortes e ajustes, que em consonância ao número de desemprego que aumenta todos os dias, é difícil mensurar o desdobramento dos congelamentos em 20 anos de investimentos na área da saúde e educação, que junto a PL 4.302/1998 que aprova a ampla terceirização e a reforma da previdência.

É cada vez maior a necessidade de construção de um plano de luta pela base, para que nós, estudantes e trabalhadores, possamos juntos barrar os ataques do governo golpista de Temer, para que os capitalistas paguem pela crise que eles mesmo criaram, para a manutenção de suas taxações de lucro em detrimento de toda uma nação que ainda vivencia das expressões mais cabais gerada pela alta desigualdade social do pais, que vem se agravando. E é por isso, que nós tiramos essa linda foto de construção do Encontro justamente para incentivar que outras universidades se mobilizem, e que as entidades do Serviço Social como os centros acadêmicos das universidades e também a ENESSO (Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social) sejam parte dessa batalha para construir um plano de luta desde as bases que não deixe a nossa luta nas mãos dos sindicatos e das entidades que não estão comprometidas em derrotar os ataques que estamos sofrendo! Esse é o nosso recado: os trabalhadores e estudantes do Serviço Social e da FAPSS estão contra as reformas do governo Temer e vamos nos mobilizar para barrá-los!