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VIOLÊNCIA NA USP
A voz das Mulheres sobre a violência do dia 7 de março na USP: Marcela de Palmares, estudante de Educação Física
Redação

Relato de Marcela de Palmares, estudante de Educação Física e ativista da Secretaria de Negras e Negros, sobre a violência policial sofrida em 7/3 durante manifestação pacífica na USP.

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Um dia antes do dia internacional de luta das mulheres a Universidade de São Paulo virou um campo de guerra, dezenas de companheiras feridas pela brutal repressão da polícia, um cheiro de gás lacrimogêneo pairava ao redor da reitoria. A sensação de estar lá foi indescritível, os olhos não paravam de lacrimejar, o rosto ardia como se tivessem nos ateando fogo, a respiração quase pára, como se não fosse o suficiente, ainda existia o sentimento de impotência perante os homens armados que espancavam e prendiam nossos companheiros. Seria mais preciso descrever esse cenário como um massacre.

A reitoria mostrou sua cara a partir da repressão policial racista e machista, enquanto éramos massacrados por lutar pelos nossos direitos, os burocratas da Universidade entravam protegidos por policiais para votar no C.O. o fim da universidade. A instituição de ensino que já na sua entrada faz uma homenagem aos senhores do café e da cana de açúcar demonstra cada vez mais que não tirou o chibata de suas mãos, o recado da reitoria para seus "escravos modernos" é que as revoltas serão esmagadas, mas a força de nos libertar será maior do que a intransigência de qualquer sinhô.

Marcela de Palmares, estudante de Educação Física e ativista da Secretaria de Negras e Negros

 
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