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Jovem é agredido na CPTM por vender balas

Na tarde de ontem, 22, viralizou nas redes uma publicação em que uma moradora de São Paulo denuncia uma agressão por parte de um vigilante de trens da CPTM a um vendedor ambulante que não quis entregar as balas que estava vendendo.

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O post de denúncia chegou a quase 100 mil pessoas, que se chocaram com a imagem do rapaz deitado no chão, aparentemente inconsciente, e sangrando. O texto de denúncia aponta que não foi a primeira vez que o mesmo vigilante tentou apreender as balas do vendedor ambulante nos trens da CPTM.

A CPTM, assim como o Metrô de São Paulo, proíbe e criminaliza aqueles que têm como sua única fonte de renda o comércio de produtos nos trens, e esse episódio está longe de ser o primeiro ou mesmo o último que envolve perseguição e violência física a estes trabalhadores, que são em sua maioria esmagadora jovens negros.

Enquanto isso acontece, de acordo com dados publicados no G1, em novembro de 2016, 12,1 milhões de pessoas estavam em situação de desemprego no Brasil. Em 2017, a previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é que este número suba para 13,6 milhões. Isso significa que a cada 3 novos desempregados no mundo em 2017, um deles será brasileiro.

Neste cenário, com o número de desempregados aumentando potencialmente, a busca por alternativas para trabalhar e ganhar a vida aumenta nos setores mais precários na sociedade, sem garantias ou estabilidade alguma.

A vida de milhões de brasileiros depende de conseguirem furar o cerco dos processos seletivos das empresas ou mesmo dos concursos públicos, e assim ter alguma garantia mínima de um salário, apesar de um futuro incerto, ou o que resta é entrar no mundo da precarização da terceirização, que humilha e explora os trabalhadores, ou o comércio informal, ambulante, quando não o próprio tráfico, a fome e a miséria.

É isso, desemprego, humilhação ou exploração, o que o capitalismo tem a oferecer aos jovens trabalhadores, situação agudizada em momentos de crise econômica. Os jovens não podem seguir aturando esta situação de desemprego que o governo e os capitalistas nos impuseram. Que os capitalistas e o governo golpista paguem por esta crise!

 
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