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Vamos às ruas com o Pão e Rosas nesse 15M
Pão e Rosas
@Pao_e_Rosas

A reforma da previdência e a reforma trabalhista, empurradas pelo governo golpista de Michel Temer, ataca a classe trabalhadora em cheio. Assim como a reforma do ensino médio vai atingir a juventude, como uma resposta as mobilizações secundaristas de tomaram conta do país nos últimos anos. Para as mulheres esse ataque é ainda mais pesado, já que a exploração se utiliza da opressão de gênero e do racismo para lucrar mais. Por isso convidamos a todas a participar com o Pão e Rosas nos atos que acontecerão durante o dia pelo país.

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A reforma da previdência e a reforma trabalhista, empurradas pelo governo golpista de Michel Temer, ataca a classe trabalhadora em cheio. Assim como a reforma do ensino médio vai atingir a juventude, como uma resposta as mobilizações secundaristas de tomaram conta do país nos últimos anos. Para fazer com que sejamos nós aqueles que pagam pela crise dos capitalistas, estes querem nos tirar os direitos conquistados com sangue e suor, no decorrer da história, e nos fazendo trabalhar até a beira morte.

Para mulheres esse ataque é ainda mais pesado, já que a exploração se utiliza da opressão de gênero e do racismo para lucrar mais. Isso porque são as mulheres que sofrem com a dupla ou tripla jornada de trabalho – pois muitas ainda estão imersas no trabalho doméstico, independente de ter um emprego fora de casa. Além disso, a realidade da desigualdade salarial entre homens e mulheres, sendo que as mulheres, principalmente as mulheres negras, são a grande maioria nos trabalhos precários, informais e terceirizados, com péssimos salários e sem nenhum direito. Se levamos em conta que devido as péssimas condições de vida imposta pelo capitalismo, a expectativa de vida das mulhers negras em nosso país é de 62 anos, a combinação entre a reforma da previdência e trabalhista, obrigaria que estas mulheres trabalhassem até a morte.

Nós mulheres nos levantamos no último dia 8 de março, numa paralisação internacional, contra o machismo. Desde o Pão e Rosas construímos fortes blocos contra o machismo e o capitalismo. Batalhando para que as centrais sindicais pudessem organizar desde as bases de cada local de trabalho um forte mobilização em defesa dos nosso direitos, e em São Paulo fomos linha de frente da política de unificação com o ato das professoras estaduais.

Não faltam motivos, que reforçam a necessidade de nós mulheres lutarmos contra essas reformas e os ataques do governo golpista de Temer. Por isso, nós do grupo de mulheres Pão e Rosas, chamamos todas a participarem do dia de paralisação nacional, neste 15 de março. É preciso que as grandes centrais sindicais como CUT, CBT e as entidades estudantis como a UNE, passem a organizar desde cada local de estudo e trabalho um forte plano de lutas que inclua novas paralisações, atos e que rume a construção de um greve geral já.

A luta e a resistência aos ataques do governo pode levar a que o conjunto da população questione a podridão desse sistema econômico e político dos ricos e poderosos. Para que a saída, frente a enorme crise em nosso país, não seja as alternativas apresentadas por políticos da ordem, que é descarregar em nossas costas o peso da crise que foi criada pelos próprios capitalistas. Não existem saídas por dentro deste sistema político, e a Lava Jato só busca substituir um esquema de corrupção por outro. Nossa organização e mobilização desde a base deve servir para impor por nossa força uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que os trabalhadores e a população possam intervir nos problemas de fundo e que faça os capitalistas pagarem pela crise com seus lucros e privilégios, rumo a um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo. Levantando como parte fundamental desse combate a luta contra o machismo e a opressão as mulheres.

Estaremos presente nos seguintes lugares:

  •  Em São Paulo: às 16h no vão do Masp, na paralisação e trancaço desde a primeira hora na USP e a partir das 14h, na Praça da República, na assembleia dos professores estaduais e municipais;

    Foto no corte da Rua Alvarenga, zona Oeste de São Paulo, feita pelos estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo.

  •  Em Campinas/SP: às 9h no Largo do Rosário;
  •  Em Contagem/MG: A partir das 10h na Praça 7;

    Imagem da concentração na Praça 07, em Contagem MG.

  •  No Rio de Janeiro: às 16h na Candelária.

    Venham conosco! Não pedimos, exigimos: Nosso direito ao pão, mas também as rosas!

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