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15M NA USP
Trabalhadores e estudantes da USP paralisam apesar de decisão da justiça
Redação

Reitoria da USP consegue na Justiça decisão contra trancaço de trabalhadores e estudantes. Apesar disso, se mantém a manifestação e paralisação de trabalhadores, estudantes e professores.

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Trabalhadores, estudantes e professores da USP decidiram em suas assembleias realizar uma forte paralisação nesse dia 15, contra os ataques que a universidade vem sofrendo e como parte do dia nacional de paralisação contra as reformas da previdência e trabalhista e os ataques do governo Temer e do Congresso.

No último dia 7 o Conselho Universitário da USP aprovou um pacote de corte de gastos e teto de despesas com folha de pagamento, sendo esse um ataque histórico à universidade, que implicará no corte de pelo menos 5 mil postos de trabalho e no congelamento de salários. Isso levará consequentemente à destruição de grande parte da universidade. Essa aprovação no Conselho Universitário se deu em base ao sangue dos trabalhadores e estudantes pela duríssima repressão da polícia militar de Alckmin, a mando da reitoria. É em parte como resposta a essa forte repressão e como primeiro passo na grande luta que está sendo construída pra reverter esse ataque aprovado pelo Conselho Universitário que as três categorias decidiram paralisar nesse dia 15. Ao mesmo tempo, a paralisação é pela decisão de se somar ao dia de luta da classe trabalhadora contra as reformas da previdência e trabalhista e os ataques do governo golpista do Temer.

A reitoria da USP, seguindo a tradição que tem tido de buscar apoio na justiça para atacar o direito de manifestação, conseguiu um interdito proibitor contra o trancaço agendado para a manhã do dia 15. Porém, trabalhadores e estudantes já decidiram manter a manifestação logo pela manhã. Bruno Gilga, trabalhador da USP, declarou:
que "Vamos manter a nossa manifestação e o exercício desse nosso direito. A reitoria da USP conseguiu garantir contra nós o mesmo ataque que a justiça e as patronais estão fazendo contra os metroviários, rodoviários e os trabalhadores de diversos serviços, que é o ataque ao direito de greve e manifestação. Nós, trabalhadores, resistiremos todos juntos a esse ataque para defender nosso direito de manifestação e o conjunto dos direitos trabalhistas e, em particular, a aposentadoria".

Para além disso, Bruno Gilga também falou sobre a importância desse dia nacionalmente: "Estamos vendo uma forte disposição de luta entre os trabalhadores de diversas categorias por todo o país. É essa disposição que está pressionando as centrais sindicais a finalmente convocarem esse dia e fazer algo contra a reforma da previdência que está anunciada há tanto tempo. Nós aprovamos na assembleia de trabalhadores paralisar e fazer essa manifestação também como uma exigência a essas centrais sindicais por um plano de luta sério, construído pela base, com a construção de uma greve geral para barrar o conjunto dos ataques e impor que sejam não os trabalhadores, mas os capitalistas que paguem pela crise".

 
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