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RETORNO
Acusado de corrupção, Padilha retorna para ajudar Temer a acabar com sua aposentadoria
Redação

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, retorna nesta segunda-feira (13) para articular Reforma da Previdência. Ele passou 15 dias afastado por causa de uma cirurgia.

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Homem de confiança do presidente golpista, Padilha retorna ao ministério em meio à expectativa de ter seu nome na lista de pedidos de abertura de inquérito decorrentes das delações de executivos da Odebrecht. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve entregar a lista esta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF).



Padilha é peça importante na interlocução com o Congresso para garantir o ataque à aposentadoria e outras medidas do governo contra os direitos da classe trabalhadora. É Padilha quem deve comprar enfrentamento com parlamentares para a votação da Reforma da Previdência


Acusações



O afastamento de Padilha coincidiu com a crise provocada pelo depoimento do ex-assessor da Presidência José Yunes à Procuradoria-Geral da República, que levou as acusasões da Lava Jato para dentro do Planalto. Yunes procurou o Ministério Público para acusar o ministro da Casa Civil de ser o mandante da entrega de um "pacote", no seu escritório de advocacia, em São Paulo, na campanha de 2014.



A história já havia sido relatada na delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, mas Yunes pôs combustível na crise ao dizer que atuou como "mula involuntária" de Padilha. Na versão de Yunes, a encomenda foi entregue a ele pelo operador financeiro Lúcio Funaro, homem de confiança do mega corrputo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


Diante das acusações, chegou-se a especular que Padilha poderia não voltar ao governo. O Planalto sabe que um pedido de abertura de inquérito contra Padilha aumentará a pressão para que ele deixe o cargo, mas como Temer já declarou, só serão afastados os ministros que forem réus, o que não é o caso de Padilha no momento.



Padilha também foi citado pelo ex-executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho durante depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira. Segundo o relato, o ministro tinha pelo menos quatro senhas para o pagamento de caixa 2 ao PMDB. O valor total destinado ao partido chegaria a R$ 5 milhões.

Com informações da Agência Estado

 
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