Milhares de mulheres na Tailândia, nas Filipinas e na Índia participam da paralisação internacional de mulheres neste #8M, de acordo com o Asia Pacific Forum on Women Law and Development (APWLD).
A diretora do APWLD, Kate Lappin, disse que:
"Esta ação é parte de esforços crescentes para incrementar a força da paralisação internacional de mulheres, na medida em que achamos que a solidariedade é o único antídoto ao crescente autoritarismo, ao aprofundamento das desigualdades, aos problemas climáticos e aos líderes machistas que o mundo vem presenciando".
Nas Filipinas, o ascenso de Rodrigo Duterte, populista de direita que dissemina a idéia da submissão das mulheres como código de conduta, foi uma das bases dos protestos no país. Edna Velarde da Federação Nacional de Mulheres Camponesas das Filipinas disse que:
"As mulheres camponesas se unificaram hoje na paralisação internacional para exigir que Duterte reverta suas medidas neoliberais".
Elizabeth Khumallambam, da Nari Shakti Manch, na Índia, disse que:
"As mulheres trabalhadoras nos setores sem organização continuam a deparar-se com discriminação - salários desiguais, assédio sexual nos locais de trabalho, ausência completa dos direitos de gestação das mães. Queremos vocalizar nossa raiva contra essa supressão de direitos".
Com informações do The Guardian
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