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DEMISSÕES
O desemprego bate à porta: 40,9 mil vagas de emprego fechadas em Janeiro no Brasil
Letícia Parks

A taxa de desemprego que já vinha crescendo no último ano e 2017 se abriu com um alarmante número de 40,9 mil vagas de emprego fechadas, totalizando nos últimos 12 meses 1.280.863 vagas formais de emprego que foram perdidas. O foco das demissões é por hora no setor do comércio, que já acumulou um saldo de 60.075 demissões.

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A taxa de desemprego que já vinha crescendo no último ano e 2017 se abriu com um alarmante número de 40,9 mil vagas de emprego fechadas, totalizando nos últimos 12 meses 1.280.863 vagas formais de emprego que foram perdidas. O foco das demissões é por hora no setor do comércio, que já acumulou um saldo de 60.075 demissões.

Apesar da propaganda de que o país vai para frente depois dos ajustes de Temer, a verdade é que a economia não consegue reverter o refluxo gerado pela forte crise que atingiu o país e, ainda que os números sejam timidamente menores que os dados de desemprego no ano passado, a renda média do brasileiro caiu, demonstrando que os altos números de demissões de 2016 foram seguidos de uma leve recuperação de postos de trabalho a partir da substituição dos postos perdidos por outros com salários menores, terceirização, flexibilidade de horas e menos direitos.

Os números têm servido também como desculpa para que o governo golpista proponha uma Reforma Trabalhista que aumente de 8h para 12h a jornada diária de trabalho, e que sobreponha negociações patrão-sindicato às já magras leis trabalhistas. Junto disso, o governo reprime e persegue a organização dos trabalhadores e as greves, gerando uma conjuntura política onde não há muita brexa para se contrapor às exigências da patronal.

É urgente que a esquerda e os sindicatos se dediquem a organizar a revolta dos trabalhadores e levante uma forte luta contra essa Reforma Trabalhista, por uma lei contra as demissões e que, junto a construção do 8 de março, denuncie que a precarização do trabalho tão utilizada como forma de fazer com que paguemos pela crise que eles criaram, é um ataque contra as condições de trabalho das mulheres, em sua maioria negras, com a terceirização que tem gênero feminino e pele negra.

 
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