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#UERJRESISTE
UERJ adia as aulas por tempo indeterminado
Redação Rio de Janeiro
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Segundo a nota emitida pela Reitoria, pelas faltas de condições estruturais, o Fórum estabeleceu que as aulas serão retomadas 48 horas depois da apresentação de um calendário de repasses de verbas e pagamento das bolsas e salários atrasados por parte do governo.

Este é o 5º adiamento das aulas do período de 2016.2, que esta atrasado, após o calendário votado pela Reitoria depois dos 5 meses de greve do ano passado.

O governo não faz o repasse de verbas para a UERJ, segundo a Reitoria, desde o ano passado, acarretando além dos atrasos nas bolsas e salários, no fechamento do bandejão desde janeiro e na paralisação dos serviços de coleta de lixo. Os terceirizados, categoria mais precarizada dentro da universidade composta em sua grande maioria por mulheres negras, receberam no dia 09/02, um aviso prévio, aumentando as já históricas demissões massivas desta categoria, no ano passado mais de 1000 foram demitidas e até hoje não tiveram seus direitos pagos.

Em meio a intensa crise política e econômica, na tentativa de empurrar a qualquer custo o pacote de maldades, inclusive a base de muita repressão, como foi na porta da ALERJ na quinta-feira, o governo desferiu mais um ataque a política de permanência estudantil. Nessa semana foi votado o veto dado por Dornelles na greve de 2016, ao PL que iria garantir a partir de 2019 o aumento de bolsa dos cotistas, até equiparar ao salário mínimo regional.

A situação da universidade não dá sinais de que vai melhorar. A Globo em seus editoriais segue apoiando saídas privatistas, assim como apoia com toda força o Pacote de Maldades de Pezão e a privatização da CEDAE, proposta por Pezão e Temer.

Não é nenhuma coincidência que a UERJ siga abandona e ameaçada de fechar no mesmo momento em que começam as discussões para a privatização da CEDAE e a votação do pacote de maldades de Pezão e Temer, que tem como uma das metas congelar os gastos com saúde e educação em 10 anos à nível estadual. Querem fazer o mesmo com a UERJ.

Este é o momento que os estudantes e trabalhadores da UERJ devem retomar a ampla campanha em defesa da universidade, transformando numa grande luta popular que se unifique pela base com o conjunto do funcionalismo público, com os trabalhadores da CEDAE para barrar os ataques que estão colocados para os trabalhadores e juventude no Rio.

 
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