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ALEXANDRE DE MORAES
Dois dias após ser indicado para STF, Moraes inicia corpo a corpo no Senado
Redação

Menos de dois dias depois de ser indicado pelo presidente Michel Temer para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, inicia nesta quarta-feira, 8, um corpo a corpo com integrantes da cúpula do Senado em busca de apoio para o seu nome.

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Foto: Beto Barata/PR

O atual ministro da Justiça, que ficou conhecido como “pit-bull” de Temer durante o tempo em que ocupou o cargo de Secretário de Segurança do Estado de São Paulo por reagir autoritariamente às manifestações contrárias ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff iniciou nesta o périplo para ocupara a vaga de ministro do STF.

O périplo de Moraes se iniciou com uma conversa com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que o recebeu em seu gabinete na manhã desta quarta.

Segundo o jornal O Globo, Alexandre de Moraes afirmou que conversará com todos os senadores da casa. “A partir da indicação oficial, vim fazer uma primeira visita, apresentar minhas credenciais. A partir de agora vou visitar os 81 senadores.”

Para ter o nome confirmado para a cadeira do STF deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo, Moraes deverá passar inicialmente por sabatina e votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após passar pela CCJ, a indicação ainda deverá ser votada em plenário.

Em meio a um racha entre integrantes da bancada do PMDB, que disputam o comando do colegiado, o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB) reforçou seu desejo de que a comissão deseja instaurada nesta quarta. A previsão do presidente Eunício Oliveira é de que o processo de Moraes se encerre em no máximo três semanas. Ele conversou ontem à noite com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), para que acelere a indicação do presidente do colegiado.

Renan disse que anunciará até às 15h o nome do PMDB para a presidência da CCJ. Nos bastidores, é dada como certa a indicação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) investigado na Operação Lava-Jato, apoiado por Renan. Também participam da disputa pelo comando da comissão outros senadores do PMDB. Raimundo Lira (PB) conta com a simpatia do Presidente do Senado, tendo sido indicado por este ano passado presidente da comissão do impeachment; e o nome de Marta Suplicy correndo por fora.

Até que se encerre a sabatina, Michel Temer deve definir o nome que irá integrar o governo no lugar de Moraes no Ministério da Justiça.

 
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