A comissão especial será composta por 36 deputados, de acordo com a regra da proporcionalidade das bancadas ou blocos. Com isso, a maioria dos integrantes será da base do governo. A comissão terá até 40 sessões plenárias da Câmara para debater a matéria, para que então ela seja levada à votação, em dois turnos, no plenário da Casa.

Nessa formação inicial da Comissão Especial, pode-se notar os objetivos nítidos da Reforma da Previdência com os membros propostos e seus respectivos partidos, totalmente imersos na lógica do golpismo brasileiro.

Como citado por Diana Assunção, trabalhadora da USP e ex-candidata a vereadora pelo PSOL-SP, em artigo para o Esquerda Diário, a reeleição de Maia na Câmara já significou uma aceleração da precarização da vida da classe trabalhadora e da juventude no Brasil.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, espera aprovar a reforma da Previdência na Casa até o final de março.