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México - Estados Unidos
Protestos estudantis na Universidade de Berkeley (Califórnia): “Isto aqui é uma guerra”.
Sergio Moissen
Dirigente do MTS e professor da UNAM

Donald Trump, o multimilionário e racista, é o novo presidente dos Estados Unidos e já vê a universidade de Berkeley arder em novos protestos estudantis.

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A visita de Milo Yiannopoulos na Universidade de Berkeley desatou a ira. Este personagem é o mais conhecido do grupo chamado “Direita Alternativa”. Editor do site Breitbart foi um dos principais simpatizantes do governo de Donald Trump.

Breitbart é famoso nos EUA por suas mensagens antifeministas, racistas, e antioperárias. Milo Yiannopoulos é a mostra emblemática do pensamento reacionário que está por trás do governo Trump.

Milo Yiannopoulos, antiaborto

Em 30 de janeiro Yiannopoulos publicou no Breitbart um vídeo no qual se soma ao chamado à construção do muro entre o México e Estados Unidos. Sua publicação diz “nos dirigiremos até a fronteira para ajudar a começar a construir o muro do presidente Trump”.

E a importância deste site e de personagens como Yiannopoulos para o governo de Trump é clara. Por exemplo, Steve Bannon, que é um dos novos estrategistas da Casa Branca, antes deste posto, foi editor chefe do site citado.

“Milo começa a construção do Muro”

Nesta quarta-feira, 1 de fevereiro, a visita de Milos a Universidade de Berkeley gerou barricadas, saques, bloqueios de avenidas e queima de cabines telefônicas. Os estudantes organizaram um protesto espontâneo que obrigou as autoridades a cancelar a palestra. Entre os estudantes que se manifestavam se podiam escutar e ler cartazes com as consignas de “morte a Trump”, “Isto é uma guerra” e “Não ao fascismo”.

Este protesto gerou a advertência de Donald Trump no twitter e ameaçou que se não fosse permitida a palestra, haverá cortes no orçamento federal para a Universidade.

Este protesto, de centenas de jovens, é a mostra de que o caminho que correrá o governo do reacionário Donald Trump não será tranquilo: haverá resistência. Os trabalhadores mexicanos, que se enfrentam com Peña Nieto, com as deportações e com o muro fronteiriço, devem unificar suas lutas com os oprimidos do outro lado da fronteira.

Tradução Raphael Mouro.

 
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