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Ministério Público Federal e de São Paulo disputam caso de prisão de manifestantes no ato contra Temer
Redação

Em setembro de 2016, 21 manifestantes foram presos, com ajuda de um agente do exército infiltrado, no ato contra Temer que foi reprimido pela polícia militar de São Paulo. O caso rende uma disputa entre o MPF e o MPSP sobre a investigação.

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No dia 4 de setembro de 2016, mais de 100 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista para se manifestarem contra o governo golpista e suas medidas que atacam os direitos dos trabalhadores e da população pobre. Mas a manifestação não foi só marcada pela luta contra o governo Temer, mas também pela violência policial, os manifestantes foram reprimidos ao final do ato, e 21 foram presos antes mesmo de chegar ao local, sendo 3 menores de idade.

Segundo o jornal El Pais, a prisão dos 21 manifestantes contou com uma tática bastante comum na ditadura militar, um agente do exército, o capitão Willian Pina Botelho, se infiltrou entre os manifestantes e os levou para serem presos e reprimidos pela polícia. A secretaria de segurança pública de São Paulo nega que houve abusos por parte da polícia, e o MPSP quer exclusividade para investigar o caso, dizendo que o MPF deve se restringir ao âmbito federal.

Dois promotores estão respondendo a um processo disciplinar aberto pelo MPSP por participar da audiência que colocou em liberdade os 21 manifestantes. O MPF sustenta que não deve haver nenhuma exclusividade para investigar o caso, já que ele diz respeito à direitos humanos, e começou a investigar o caso a pedido do grupo de direitos humanos Tortura Nunca Mais.

Enquanto a disputa ocorre, a investigação do caso segue arquivada, e nenhuma medida é tomada contra a repressão. Os manifestantes, que foram detidos no centro cultural de São Paulo antes de chegar ao local do ato, estão sendo acusados pelo MPSP por organização criminosa, deterioração do patrimônio público e por agressão aos policiais.

Devemos levantar desde já e com muita força uma grande campanha contra a repressão policial e a acusação absurda desses 21 manifestantes. Criminosos são as polícias e o governo golpista, que assassinam a juventude e atacam nossos direitos.

 
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