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SÃO PAULO
Doria e Eike Batista: apagar a história nos murais e timelines
Diana Assunção
São Paulo | @dianaassuncaoED
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O prefeito João Doria está se especializando não só em se fantasiar de trabalhador e destruir murais de grafite. Ele gosta de apagar a história. Depois de apagar murais que são parte da história recente da cidade ele resolveu adotar o mesmo procedimento em seu twitter. Apagou os rasgados elogios a Eike Batista, preso acusado de corrupção.

Doria dirigia a LIDE que premiou Eike Batista como “empreendedor do ano”. Naquela ocasião Doria, sempre privatista, dizia no Twitter que Eike era “lição de empreendedorismo e otimismo” e que “se privatizar e Eike administrar, vai melhorar!”

Com Eike preso Doria apagou de sua conta pessoal seus elogios que são parte da história de sua empresa de “liderança empresarial”. O grande exemplo de “empreendorismo” mostrou-se um tremendo exemplo de corrupção. O projeto de Doria, no entanto, segue o mesmo, buscar “empresários amigos” para tomar conta da cidade. Já vimos com Eike no que dá a privatização e a busca dos empresários “benfeitores do Rio”. Mas caso algo dê errado Doria tem a solução: passa tinta cinza, apaga.

Print de tela publicado pela Revista Forum

Apagar grafite, apagar história. Eis a “cidade linda” de Doria. Hoje o prefeito lançou uma nova consigna para São Paulo: “cidade multicultural”. Algo impossível debaixo de sua repressão que já levou a prisão de 40 pessoas que grafitavam ou pichavam em protesto a sua destruição dos grafites da 23 de maio. Não existe “multicultural” com repressão, sem arte de rua e apagando a história nos murais e nas timelines.

 
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