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DESEMPREGO
RJ: 420 mil postos de trabalho fechados desde 2015
Rodrigo Leon
@RodHeel

O resultado é o pior em 30 anos. No país inteiro, a crise que é descarregada nas costas dos trabalhadores ao troco de grandes lucros dos empresários, agora se aprofunda em um aumento da taxa de desemprego.

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Entre os anos de 2015 e 2016, segundo a FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mais de 430 mil vagas de empregos foram fechadas, o que demonstra que as empresas no tempo de crise econômica, ao invés de deixarem de lucrar valores exorbitantes com suas empresas, pelo contrario, fecham vagas, demitem funcionários e precarizam postos.

O levantamento de dados feito pela FIRJAN aponta que estes são os pires números em 30 anos. Segundo este estudo, entre 2015 e 2016, no estado do Rio de Janeiro teria fechado o mesmo que 43% das vagas de emprego formal abertas no período entre 2007 e 2014. Segundo este dado, o Rio foi o estado que mais fechou vagas de emprego formal.

Em outra matéria, o Esquerda Diário noticiou como os brasileiros serão um em cada três novos desempregados, segundo o relatório da Organização Internacional do Trabalho. Ao mesmo tempo, enquanto o capitalismo reserva a crise e o desemprego aos trabalhadores, sobretudo aos jovens, aumenta o nível de concentração de riquezas: foi neste período que, segundo a pesquisa da Oxfam, oito bilionários capitalistas possuem a mesma riqueza que metade da população mundial.

Grande parte da juventude que está desempregada tem cada vez mais dificuldades para conseguir emprego, isso ocorre enquanto o governo salva empresas como a OI para manter o lucro dos patrões enquanto não paga salários e não dedica verbas para a saúde e educação que são direitos básicos para a população. Um exemplo disso é o caso da UERJ que gera profissionais de diversas áreas e que está passando por uma crise de verbas que não são repassadas para manter a estrutura da universidade.

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Os ataques a CLT pelo governo golpista de Temer, os "elefantes brancos" construidos para as olimpíadas, a reforma da previdência e o não pagamento de salários geraram para os trabalhadores uma piora das condições de trabalho, um projeto de privatização e precarização que não só atinge quem tem emprego, mas também uma camada significativa de pessoas que estão desempregadas e buscam uma forma de alimentar suas famílias.

"Nós do Esquerda Diário junto com fortalecer a luta em defesa da UERJ, levantamos a campanha pelo não pagamento da dívida pública para dar uma resposta de fundo a crise da universidade do estado do Rio que está diretamente relacionada com a crise do estado do Rio de Janeiro que precariza os serviços públicos ao tempo que da milionárias isenções fiscais a empresas."; que está também interligada com os postos de trabalho que são fechados para que empresas privadas não deixem de lucrar.

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