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DESCASO
Obras paradas em encostas colocam em risco 100 mil moradores de favelas do Rio
Redação Rio de Janeiro
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Dez contratos de obras em regiões de encostas, nas localidades do Morro do Andaraí, Complexo do Alemão, Complexo da Penha e Complexo do Lins, estão paralisadas desde o ano passado. Os contratos somam 100 milhões entre 2013 e 2015, mas até agora foi pago 15,6 milhões. As obras foram pagas com verba federal do PAC 2. No entanto, no ano de 2016 o repasse acabou e os contratos começaram a ser pagos pela prefeitura.

O bloqueio na realidade se deu no final da gestão Paes, que suspendeu estes contratos deixando para a próxima gestão decidir o que fazer. Já estamos chegando ano final de Janeiro, e até então Crivella não retomou estes contratos, deixando milhares de famílias na incerteza das obras que nunca terminam, como, aliás, foi durante toda gestão Paes.

Veja a lista dos locais:

Morro do Andaraí.
Complexo do Alemão: Parque Alvorada, Morro das Palmeiras, Vila Matinha, Relicário, Morro do Piancó, Morro do Adeus, Morro da Baiana e Rua Armando Sodré , Nova Brasília e Joaquim de Queiroz.
Tijuca e Rio Comprido: Vila Santa Alexandrina, Catumbi , Morro do Bananal, Morro da Liberdade, Morro da Chacrinha, Coréia, Morro do Bispo, Pantanal e Sumaré
Complexo da Penha: Morro do Caracol, Parque Proletário do Grotão, Morro da Caixa D’Água, Rua Laudelino de Freire, Vila Cruzeiro, Frei Gaspar, Cariri, Sereno, Morro da Fé e Rua Mirá 28017.
Complexo do Lins: Santa Terezinha, Queto, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Nossa Senhora da Guia, Bacia e Cotia.
Jacarepaguá: Vila Presidencial, Espírito Santo, Rua Quiririm, Sítio Pai João e Rio das Pedras.

As obras começaram em 2013, quando a Fundação Instituto Geotécnica do Rio realizou um mapeamento apontando 18 mil imóveis em áreas de alto risco em 117 comunidades. Isto quer dizer que já são quatro anos destes moradores esperando os governantes tomarem as devidas providências. De lá para cá, só o que aumentou foi a cobrança do IPTU, nenhuma melhoria, em um estado que tem chuvas fortes com alagamento durante o verão.

Para os governantes, a vida destas pessoas é moeda de troca. Seja Paes ou Crivella, se perpetuam fazendo demagogia com a miséria dos outros, enquanto garantem em seu governo, o privilégio para os empreiteiros e empresários lucrarem da miséria dos outros.

 
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