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LEGALIZAÇÃO DA MACONHA
Anvisa aprova primeiro remédio a base de maconha no Brasil
Mateus Pinho

Pela primeira vez no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou um medicamento à base de Cannabis sativa. O Mevatyl é destinado ao tratamento de espasticidade, doença causada por anomalias neurológicas que causam rigidez muscular excessiva.

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A ANVISA, defensora dos interesses privados do imperialismo no país, informa que o remédio será fabricado pela GW Pharma Limited, do Reino Unido, e distribuído no Brasil pela empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica.

O tratamento será indicado aos pacientes adultos com espasticidade de tipo grave ao tipo moderada relacionada à esclerose múltipla, que não respondam a outros medicamentos e que demonstrem uma boa resposta ao Mevatyl após um período inicial de tratamento.

O medicamento contém tetraidrocanabinol (THC) em concentração de 27 mg/mL e canabidiol (CBD) em concentração de 25 mg/mL. A droga já é aprovada em outros 28 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel, onde é conhecido por Sativex.

A Anvisa, porém, não consegue ir mais longe que isso. A agência alerta que o medicamento não é indicado para tratar epilepsia nem pode ser consumido por pessoas com menos de 18 anos. As restrições em pesquisas, especialmente ligadas ao tratamento do câncer e da epilepsia, que são mundialmente conhecidos por terem resultados positivos com a maconha, ainda é limitada pela Anvisa no Brasil para atender aos interesses da poderosa indústria farmacêutica.

Até então, a Anvisa somente liberava a importação de medicamentos à base de Cannabis Sativa comprados em outros países, mas não havia um produto dessa categoria com registro no país. Este passo pode abrir um precedente que facilite a pressão dos movimentos anti-proibicionistas sobre o Estado para que seja legalizada toda forma de pesquisa e tratamento médico com a valiosa planta Cannabis, além de sua irrestrita legalização para o consumo recreativo.

 
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