A reitoria da UERJ anunciou que pode ter que fechar as portas devido à falta de repasse das verbas por parte do governo, e de adiar indefinidamente o início das aulas. Nessa semana, os servidores da instituição realizaram uma assembleia na qual votaram greve a partir da próxima segunda-feira, 16.
Nesta quinta-feira, os estudantes também saíram em luta com uma manifestação em frente ao HUPE, que vem sofrendo com o desmonte da UERJ e afetando não apenas o ensino, mas também o atendimento à população que utiliza o hospital.
Estudantes de diversos cursos, bem como organizações políticas de esquerda, marcaram presença na manifestação, que contou ainda com o apoio de usuários do hospital. Um senhor idoso que participava da manifestação passou mal e foi atendido por médicos do HUPE.
Carolina Cacau, coordenadora do Centro Acadêmico de Serviço Social (CASS), militante do MRT e que foi candidata a vereadora pelo PSOL na última eleição, esteve presente e falou sobre a importância da luta pelo não fechamento da UERJ:
Os docentes da universidade têm uma assembleia da categoria marcada para o dia 18. Até mesmo a reitoria da universidade publicou uma carta falando sobre a gravidade da situação e o risco de fechamento da instituição.
O Esquerda Diário, junto a militantes da Faísca - Juventude Anticapitalista e Revolucionária, difundiram entre os participantes do ato a campanha pelo não pagamento da dívida pública como uma proposta dos trabalhadores e estudantes para enfrentar a crise. A campanha vem ganhando adesão nas manifestações de servidores.
Os estudantes fecharam a Radial Oeste:
Acompanhe pelo Esquerda Diário a luta dos estudantes, funcionários e professores da UERJ contra o fechamento da universidade e seja um apoiador dessa luta em defesa da educação pública.
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