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CRISE
Para sobreviver a crise brasileiros tiraram 40,7 bilhões de reais da caderneta de poupança
Redação
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Segundo o banco central, os brasileiros tiraram da carderneta de poupança 40,701 bilhões líquidos em 2016. Este número divulgado é o resultado da diferença entre saques e depósitos ao longo do ano. Foi a segunda maior saída liquida em 21 anos, ficando atrás de 2015, quando R$ 53,568 bilhões deixaram a caderneta.

Este número é alto, mesmo com o desempenho da poupança em dezembro, quando foi captado R$ 10,668 bilhões, reduzindo um pouco o total de saídas acumulado em 2016. o acumulado de 2016 foi resultado de saques de R$ 1,990 trilhão e depósitos de R$ 1,949 trilhão.

O pior mês dos últimos 21 anos para a caderneta de poupança foi registrado em janeiro, quando os saques líquidos foram de 12,032 bilhões. Nos meses que sucederam, o resultado continou; R$ 8,246 bilhões em abril; R$ 6,592 bilhões em maio; R$ 3,718 bilhões em junho; R$ 1,115 bilhão em julho; R$ 4,466 bilhões em agosto; R$ 2,352 bilhões em setembro; e R$ 2,712 bilhões em outubro. Em novembro, houve captação líquida de R$ 1,881 bilhão e, em dezembro, de R$ 10,668 bilhões.

De acordo com a consultoria Economática, o Ibovespa - índice de referência da Bolsa brasileira - acumulou alta de 38,94%. O Cerficado de Depósito Interbancário (o spread), que serve de refêrencia para uma série de aplicações em renda fixa, subiu 14,00%. A caderneta de popupança teve ganho de apenas 8,30% no ano passado, sem considerar a inflação no período.

Estes dados são reflexo da atual situação que o Brasil está passando e mostram que os trabalhadores estão fazendo de tudo e mais um pouco para poderem sobreviver à crise econômica que o país está passando. Enquanto os trabalhadores tiram a suas reservas para poder viver, por conta do desemprego crescente, os grandes empresários, banqueiros políticos da ordem e funcionários de alto escalão estão vivendo tranquilamente.

Com informações da Agência Estado

 
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