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TRUMP ACUSA GRUPOS ISLÂMICOS POR ATENTADOS
Sem provas, Trump acusa grupos islâmicos por atentados na Alemanha e Turquia
Redação

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesssa segunda-feira, 19, que terroristas islâmicos eram os culpados pelo assassinato do embaixador da Rússia, Andrei Karlov, na Turquia, e pelo atropelamento com um caminhão em um mercado de natal em Berlim, que deixou pelo menos 12 mortos e 48 feridos.

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Embora as autoridades alemãs ainda estejam prosseguindo com as investigações sobre o ataque, a Casa Branca também disse mais cedo que o incidente "parece ter sido um ataque terrorista".

Os comentários de Trump não apresentam nenhum tipo de prova ou sequer alguma evidência que sustente a sua acusação de que terroristas islâmicos estão por trás dos ataques. Aumentando o tom de suas declarações do período eleitoral, em que o candidato republicano utilizou o discurso antiterrorismo para propagar a xenofobia contra árabes e seus descendentes nascidos em território americano, ele afirmou que os grupos terroristas e o Estado Islâmico estão matando continuamente cristãos em suas comunidades e locais de culto como parte de sua jihad global.

O presidente eleito ainda acrescentou que os terroristas devem ser "erradicados da face da terra" e promete prosseguir com essa missão ao lado de todos "os parceiros amantes da liberdade".

Sobre o assassinato do embaixador russo na Turquia, Trump disse que o ataque era uma "violação de todas as regras da ordem civilizada". Ele afirmou que Karlov foi assassinado por um "terrorista islâmico radical".

Autoridades turcas disseram que homem que matou o embaixador era Mevlut Mert Altintas, turco nativo e membro da polícia de Ancara (capital do país), e que foi morto a tiros pela polícia após o incidente. Altintas gritou em turco "Não esqueçam Aleppo! Não esqueçam a Síria! Enquanto não estivermos todos seguros, vocês também não sentirão segurança. Qualquer um que participe dessa opressão vai morrer, um por um" e também gritou "Allahu akbar", em árabe - "Deus é grande".

As declarações de Trump ressoam as que foram feitas por ele após atentado em uma casa noturna LGBT durante o período eleitoral, em que acusou seus adversários de serem complacentes com o terrorismo.

 
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