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CÂMARA DE DEPUTADOS
Deputado golpista quer suspensão de quatro meses para Jean Wyllys
Redação

O deputado Ricardo Izar (PP-SP) defendeu nesta terça-feira, 13, no Conselho de Ética da Câmara, a suspensão por 120 dias do exercício do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por ele ter cuspido em Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

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Izar é relator do processo por quebra de decoro parlamentar encaminhado pela Corregedoria da Casa e parte dos golpistas que no episódio da cusparada de Jean, votaram em nome de "deus, família e torturadores". Em seu relatório apresentado, Izar diz que o Parlamento não admite esse tipo de infração e que, ao invés de seis meses de suspensão, como recomendado pela Corregedoria, sugeria quatro meses.

"Não há como admitir esse tipo de comportamento descortês e impolido por parte de congressista a quem foi outorgado o poder de representar parcela da sociedade perante o Poder Legislativo e de quem se espera a prática de atividades que viabilizem a concretização dos anseios da população, mediante discussão e aprovação de propostas legislativas", diz o parecer do golpista.

O episódio ocorreu durante a votação da abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, em abril deste ano, em que Bolsonaro fez seu voto em homenagem à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, que foi um ditador e torturador. Os aliados de Wyllys disseram que o deputado foi provocado por Bolsonaro e que vem sofrendo sistemática perseguição na câmara de deputados, por suas posições e por ser LGBTs.

Nesta terça em plenário, durante a votação dos destaques da Medida Provisória que reformula o Ensino Médio, o presidente da câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) aproveitou um discurso do deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) em favor de Wyllys e sugeriu que os parlamentares ouvissem bem as palavras de Costa para criar um ambiente de harmonia e diálogo no Parlamento. "A situação política já não está muito boa para que a gente coloque mais lenha na fogueira", concluiu ele.

 
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