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Ocupar as ruas contra a PEC 55 dos golpistas e corruptos
Odete Assis
Mestranda em Literatura Brasileira na UFMG

Nessa terça-feira, 13 de dezembro, acontecerá a votação no segundo turno do senado da PEC 55, que pretende estabelecer um teto para os gastos públicos, congelando por 20 anos investimentos em saúde e educação. Em todo país estão marcados atos contra esse grande ataque aos nossos direitos.

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A PEC 55, que pretende estabelecer um teto para os gastos públicos, congelando por 20 anos investimentos em saúde e educação, vai ser votada no segundo turno do senado nessa terça-feira, 13 de dezembro. Considerada até mesmo pelo relator especial da ONU para extrema pobreza e direitos humanos, Philip Alston, como um erro histórico, que deixa o Brasil em uma categoria única de retrocesso social e coloca toda uma geração em risco. Essa PEC tem sido vista como uma importante medida que o governo golpista precisa implementar contra os trabalhadores e a juventude, ainda mais agora diante das novas delações da Odebrecht, que atinge diretamente os partidos que foram base do golpe institucional, em primeiro lugar o PMDB, inclusive o golpista Michel Temer, escancarando a podridão dos políticos tradicionais e a corrupção inerentes as empresas capitalista.

Contra esse medida estudantes de todo país ocuparam suas escolas e universidades, demostrando como a juventude tem disposição de resistir. No dia da votação da PEC no primeiro turno do senado, enquanto o país inteiro chorava pela a tragédia que atingiu o avião da chapecoense, os políticos corruptos do congresso nacional comemoravam com champanhe e muito luxo a votação, e do lado de fora, milhares de manifestantes eram duramente reprimidos pela violência da polícia. Para lutar contra esse ataques é preciso que as grandes entidades estudantis como UNE e Ubes rompam com sua subordinação a estratégia petista de retorno eleitoral em 2018, e passem a organizar os estudantes de cada escola e universidade por meio de um verdadeiro plano de lutas, isso passa por unificar todo movimento de ocupações a partir de comandos regionais e nacional, com representantes eleitos em assembleia de base construindo uma direção democrática e por se aliar com os trabalhadores, afinal, não conseguiremos barrar os ataques de Temer e todos os golpistas sozinhos.

Nesse dia 13 nós novamente sairemos às ruas, mostrando que não deixaremos que a etapa aberta por junho de 2013 se acabe por meio de um trinfo da direita contra os trabalhadores e a juventude. Desde a Faísca - Juventude Anticapitalista e Revolucionária estaremos lada a lado com esses jovens e trabalhadores, ocupando às ruas de diversas cidades do país, defendendo a necessidade de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, imposta por meio da força da nossa mobilização. Uma nova constituinte que possa mudar não só os jogadores, mas as regras do jogo, que impeça a aprovação de PECs do fim do mundo; que busque retirar os privilégios dos políticos, juízes e funcionários de alto escalão do governo, fazendo com que todos eles sejam revogáveis e ganhem o mesmo salário de uma professora; que faça com que os crimes de corrupção sejam julgados por júri popular – ao invés de entre seus pares corruptos, como é hoje –; que esses mesmos corruptos tenham os bens confiscados. Partindo de questionar toda a podridão do regime e para podermos começar a dar uma saída real à crise que nos assola.

 
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