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TRAGÉDIA COM CHAPECOENSE
Acidente de avião que matou toda a delegação do Chapecoense aconteceu sob irregularidades já conhecidas
Filipe Punhagui

Documento publicado hoje (01/12) pelo jornal "El Deber" da Bolívia informa que o tempo previsto de voo era exatamente a capacidade que a aeronave Avro RJ85 tinha, cerca de 4 horas e 22 minutos.

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A principal hipótese levantada por um oficial da Aeronáutica brasileira que analisou o plano de voo é que, ao ser orientado a voar em círculos devido ao tráfego aéreo, o avião veio a ficar sem combustível, já que não haviam escalas para o abastecimento.

Pela lei boliviana, um voo deve ter combustível suficiente para chegar ao destino, mudar a rota para um segundo aeroporto e voar por pelo menos mais 45 minutos. Segundo autoridades colombianas, o avião da Lamia não tinha sequer a quantidade necessária para chegar em Bogotá, capital da Colômbia.

Miguel Quiroga, também morto no acidente, era um dos donos da empresa e assinou o plano de voo que teria sido questionado pela Aasana (autoridade boliviana de aviação).

Yaneth Molina, controladora do voo, divulgou uma carta aberta agradecendo o apoio de seus companheiros de profissão e dizendo ter feito o possível para evitar o acidente.

"[...]Posso afirmar com absoluta certeza que, de minha parte, fiz o humanamente possível e o tecnicamente obrigatório para preservar a vida desses usuários do transporte aéreo, lamentavelmente meus esforços foram infrutíferos.", escreveu Molina.

A Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) suspendeu nesta quinta-feira a certificação que concede o direito de operar à Lamia.

 
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