Imagem:Assembleia Geral (16/11) no campus Osasco, da Federal de São Paulo.

Os estudantes da EPPEN (Escola Paulista de Política Economia e Negocios), depois de passar por um uma grande temporada de seca no Movimento Estudantil, renascem das cinzas para somarem ao movimento de ocupações que vem tomando o país. Tiveram uma assiduidade histórica na Assembléia Geral (16/11) contando com a participação de uma média de 153 pessoas, sendo que nas anteriores não chegavam a somar 25.

A pauta tratava exclusivamente da PEC 55, sem abranger as grandes dificuldades que assombra o campus, como permanência, moradia, etc. Houve apoio e paralisação do corpo docente, dos técnicos administrativos e apoio da diretoria do campus.

Por deliberação em Assembléia, não houve trancaço. A ocupação ocorreu nos dias 28 e 29 de novembro, dia da votação da PEC no senado. Foi organizada em comissões, afim da divisão de funções com os tercerizados para que não fossem descontados seus salários e eventualmente pudessem participar das atividades oferecidas. Houve rodas de conversa sobre os mais vaiados assuntos, como debate à PEC, seus efeitos sobre estudantes e trabalhadores, rodas feministas, LGBT e de nergr@s para debater a inclusão e a situação do campus quanto a essas opressões, oficinas, etc.

Na Assembleia Geral do dia 16/11 foi também deliberado que haveria uma nova Assembleia nesta quarta feira (30/11) para fazer o balanço da ocupação e discutir uma possível continuidade da mesma. O saldo das discussões de hoje não foi muito favorável para o Movimento Estudantil do campus, já que houve uma grande mobilização dos setores de direita, e a favor da PEC 55 para barrar as ocupações.
Mas seguiremos em luta, buscando uma comissão intercampi para unificar as federais.